Saúde e Bem-estar

Esclerose múltipla vitima mais uma famosa: verifique

Carol Ribeiro compartilhou seu diagnóstico de esclerose múltipla e alertou sobre a importância de ouvir os sinais do corpo. O tratamento precoce, disponível pelo SUS, ajuda a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 14 de abr de 2025, às 09h34

Foto: Freepik
Foto: Freepik

A modelo e apresentadora Carol Ribeiro, de 43 anos, revelou o diagnóstico de esclerose múltipla após meses de sintomas ignorados. Apesar dos sinais constantes, ela atribuiu os incômodos ao estresse ou à menopausa. Ainda assim, os alertas do corpo persistiram.

Primeiros sinais ignorados

Tudo começou com episódios de confusão mental, dificuldade para andar e um cansaço extremo. Em um período crítico, Carol chegou a ficar 17 dias sem conseguir dormir. Mesmo assim, seguiu trabalhando, adiando o cuidado com a saúde. Como muitos brasileiros, ela acreditou que o ritmo intenso bastava para justificar os sintomas.

Diagnóstico veio após ouvir o próprio corpo

A virada ocorreu quando decidiu conversar com a amiga Ana Cláudia Michels, médica e ex-modelo. Ana reconheceu a gravidade dos sintomas e recomendou uma consulta com um neurologista. O exame de ressonância magnética confirmou: esclerose múltipla.

De acordo com especialistas, o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Quanto antes a pessoa inicia o tratamento, melhores são as chances de controlar a progressão da doença.

Entenda a esclerose múltipla

A esclerose múltipla afeta o sistema nervoso central. O sistema imunológico ataca a bainha de mielina dos neurônios, comprometendo funções motoras, visuais e cognitivas. Os sintomas incluem fadiga intensa, dormência, perda de equilíbrio e alterações na fala.

A doença atinge cerca de 40 mil brasileiros, com maior incidência entre mulheres jovens. Nos homens, tende a ser mais agressiva.

Tratamento gratuito e acessível pelo SUS

Atualmente, o SUS oferece medicamentos que controlam os surtos e retardam o avanço da doença. Com o tratamento correto, é possível manter qualidade de vida. Por isso, Carol reforça: “Parem para se escutar. O corpo sempre avisa.”

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