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Insuficiência venosa: veja os sintomas do diagnóstico de Trump

Segundo especialistas, a insuficiência venosa ocorre quando as veias das pernas não conseguem bombear o sangue de volta ao coração de forma eficaz.

Por Flavio Cirilo

4 mins de leitura

em 17 de jul de 2025, às 18h15

Foto: Reprodução | Freepik
Foto: Reprodução | Freepik

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, condição que afeta a circulação sanguínea, especialmente nas pernas. A doença atinge milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente com mais de 50 anos. O quadro, confirmado pela Casa Branca, pode evoluir lentamente, mas causa impacto significativo na qualidade de vida.

Segundo especialistas, a insuficiência venosa ocorre quando as veias das pernas não conseguem bombear o sangue de volta ao coração de forma eficaz. Isso faz com que o sangue se acumule nos membros inferiores, provocando sintomas como inchaço, dor, sensação de peso e até feridas na pele. A condição exige atenção médica e pode piorar sem o tratamento adequado.

O que é insuficiência venosa crônica?

A insuficiência venosa crônica é uma doença vascular que compromete o retorno do sangue das pernas ao coração. Em um sistema circulatório saudável, as veias possuem válvulas que impedem o refluxo do sangue. Porém, quando essas válvulas falham ou se tornam frágeis, o sangue se acumula nas pernas, levando à pressão aumentada nas veias. Esse quadro pode desencadear inflamações, alterações na pele e até úlceras venosas.

Essa condição é considerada crônica porque evolui ao longo do tempo e, muitas vezes, está associada a fatores genéticos, idade avançada, sedentarismo, obesidade ou longos períodos em pé ou sentado. Apesar de não representar risco de morte imediato, a insuficiência venosa afeta diretamente o bem-estar, dificultando atividades diárias e prejudicando o sono.

Quais os sintomas da insuficiência venosa?

Os principais sintomas da insuficiência venosa crônica incluem dor nas pernas, especialmente ao final do dia, inchaço nos tornozelos, sensação de queimação, câimbras noturnas, além de manchas escuras na pele ou feridas que demoram a cicatrizar. Em estágios mais avançados, podem surgir varizes evidentes, endurecimento da pele e até infecções locais.

É importante destacar que os sinais da doença muitas vezes são confundidos com outros problemas circulatórios. Por isso, o diagnóstico deve ser feito por um angiologista ou cirurgião vascular, que poderá solicitar exames como o Doppler venoso para confirmar a presença de refluxo venoso e orientar o melhor tratamento.

Como é feito o tratamento da insuficiência venosa?

O tratamento da insuficiência venosa pode variar de acordo com a gravidade do quadro. Nos casos leves, mudanças no estilo de vida, como praticar atividades físicas, manter o peso saudável e evitar longos períodos em pé, já ajudam a controlar os sintomas. O uso de meias de compressão também é altamente recomendado, pois melhora o retorno venoso.

Quando a condição evolui para estágios mais avançados, o médico pode indicar o uso de medicamentos venotônicos, que fortalecem as paredes das veias, ou até procedimentos cirúrgicos e tratamentos a laser para remover veias danificadas. A escolha do tratamento depende de fatores como idade, histórico de saúde e intensidade dos sintomas.

A insuficiência venosa tem cura?

Embora a insuficiência venosa crônica não tenha cura definitiva, ela pode ser controlada com o tratamento adequado. Com acompanhamento médico e adoção de hábitos saudáveis, é possível reduzir os sintomas e impedir o avanço da doença. A prevenção também é essencial, principalmente para pessoas com histórico familiar ou que pertencem ao grupo de risco.

Além disso, a conscientização sobre a importância de cuidar da saúde vascular tem crescido, especialmente com a repercussão de casos como o de Donald Trump. O diagnóstico precoce permite um melhor controle da insuficiência venosa, garantindo mais qualidade de vida para os pacientes e evitando complicações futuras.

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