Saúde e Bem-estar

Vitiligo: o que causa, como tratar e cuidar da autoestima

Vitiligo provoca perda de pigmento na pele e afeta a autoestima, mas tem tratamento eficaz e não é contagioso.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra Michael Jackson vítima de vitiligo
FOTO: Redes Sociais

O vitiligo tornou-se conhecido internacionalmente com o processo vivido pelo astro Michael Jackson.  A condição foi confirmada por sua autópsia e mencionada em seu histórico médico. A doença provoca a perda de pigmentação da pele, criando manchas claras que aparecem de forma irregular. Isso ocorre quando o corpo reduz ou elimina os melanócitos, células que produzem a melanina, proteína responsável pela cor da pele.

Sem melanina, surgem áreas despigmentadas em diferentes partes do corpo, variando de tamanho e localização. Essas manchas podem aparecer em regiões visíveis, como mãos, rosto, braços e pés, o que, muitas vezes, afeta a autoestima do paciente. Ainda assim, o vitiligo não é contagioso. A condição afeta exclusivamente quem sofre essa falha celular, sem qualquer risco de transmissão por contato físico, compartilhamento de objetos ou convívio social.

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Possíveis causas do vitiligo

Especialistas ainda investigam todas as causas do vitiligo. No entanto, sabemos que fatores autoimunes exercem papel importante, quando o sistema de defesa ataca os próprios melanócitos. Além disso, traumas físicos ou emocionais e exposição a produtos químicos também contribuem.

O estresse pode acelerar o avanço das manchas. Por isso, controlar a saúde emocional se torna essencial para quem convive com a condição.

Como o vitiligo aparece?

Geralmente, o vitiligo começa antes dos 30 anos, mas pode surgir depois. As primeiras manchas costumam aparecer nas mãos, embora isso varie. A perda de cor afeta pele, pelos e até mucosas, como boca e genitais.

A condição não provoca dor ou coceira, mas torna a área afetada mais sensível. Isso exige cuidados redobrados, especialmente com o sol.

Tratamento e cuidados

Apesar de não ter cura, o vitiligo pode ser tratado. As opções incluem fototerapia, laser, transplante de melanócitos e medicamentos. O uso diário de protetor solar é indispensável, já que a pele despigmentada fica mais vulnerável ao sol.

Vitiligo e autoestima

A aparência das manchas impacta profundamente a autoestima. Infelizmente, o preconceito ainda marca a vida de quem convive com o vitiligo. Comentários maldosos e desinformação alimentam esse cenário.

Caminhos para a aceitação

Acompanhar movimentos de inclusão e informação pode mudar essa realidade. Ao buscar conhecimento, desenvolvemos empatia e derrubamos barreiras sociais.

Se você notou manchas claras na pele, procure um dermatologista. Diagnóstico precoce faz toda a diferença.

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