Saúde e Bem-estar

Dia Internacional do Gato (8/8): veja como eles melhoram a saúde de modo geral

Dia Internacional do Gato (8/8) celebra o amor, os benefícios e os cuidados com os felinos.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra gatos no Dia Internacional deles.
FOTOS: Pexels

O Dia Internacional do Gato, comemorado em 8 de agosto, surgiu em 2002 pela IFAW, organização global de proteção animal. A data ganhou o mundo, impulsionada por campanhas de adoção, postagens nas redes e o carinho dos tutores. Apesar de não ter uma origem oficial clara, a data coincide com a alta reprodutiva felina no hemisfério norte, o que reforça a importância da castração e da guarda responsável.

De acordo com as mídias, muitos tutores compartilham histórias emocionantes de como os felinos transformam suas vidas. E não é só afeto: estudos comprovam, assim, que conviver com gatos reduz o estresse, melhora a saúde do coração e promove bem-estar emocional. O ronronar, por exemplo, ativa endorfinas e acalma naturalmente.

Leia também – Como os pets melhoram a saúde mental dos tutores?

Por que ter um gato faz tão bem?

Ter um ou mais gatos, conforme estudos, provoca:

  • Redução do estresse e da pressão arterial
  • Companheirismo afetuoso e silencioso
  • Baixa demanda de cuidados diários
  • Ideal para pessoas com rotina intensa
  • Ajuda na saúde mental e emocional

Cuidados essenciais com os gatos

  • Alimentação adequada: rica em proteína animal
  • Veterinário em dia: vacinas, castração e check-ups
  • Ambiente seguro: brinquedos, redes de proteção, estímulos
  • Higiene diária: caixa de areia limpa, pelos escovados
  • Adoção responsável: escolha consciente salva vidas

Doenças – eles não são culpados

Muita gente, por desconhecimento, ainda culpa os gatos por doenças que, na verdade, têm outras origens e contextos. Vamos explicar, de forma simples, três dessas doenças: esporotricose, toxoplasmose e asma — e por que os gatos não devem ser responsabilizados injustamente:

1- Esporotricose: tem tratamento e não vem só dos gatos

A esporotricose ou doença do jardineiro, porque, antes, afetava esses trabalhadores, que se arranhavam em espinhos e madeiras, é uma infecção causada por um fungo presente no solo e em plantas, o Sporothrix schenckii. Ela pode atingir humanos e animais quando o fungo entra na pele por meio de feridas. Não é exclusiva dos gatos. Gatos infectados podem transmitir a doença, mas isso só acontece em casos específicos, geralmente quando o animal vive na rua, sem tratamento. Com diagnóstico e acompanhamento veterinário, a esporotricose tem cura e pode ser controlada com responsabilidade.

2 – Toxoplasmose: o risco não está no gato

A toxoplasmose é causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. A maior forma de contágio ocorre pela ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, hortaliças mal lavadas e água contaminada. Gatos podem transmitir? Sim, mas só por um curto período da vida, e somente se eliminarem fezes infectadas que fiquem expostas por dias. Com higiene adequada e consultas veterinárias, o risco se torna mínimo.

3 – Asma? Gato não transmite!

A asma é uma doença respiratória de origem genética e ambiental. Ela não é contagiosa e não é causada por gatos. Algumas pessoas podem ter alergia a pelos ou ácaros, mas isso é diferente de ter asma. Com orientação médica, é possível conviver bem com animais mesmo com sensibilidade respiratória.

Gatos são companheiros incríveis, e com cuidados simples, a convivência é segura, afetuosa e saudável para todos. Desmistificar é o primeiro passo para proteger — os felinos e quem os ama.

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