Ler ou ouvir: qual jeito ajuda a entender melhor os dados?
Ler e ouvir ativam diferentes áreas cerebrais; a escolha do formato depende do conteúdo e do perfil do indivíduo.

De acordo com neurologistas, o consumo de informações por meio de leitura e audição ativa diferentes áreas do cérebro. Ao ler, o cérebro utiliza as áreas occipitotemporais para reconhecimento visual das palavras e as regiões pré-frontais para interpretação e análise. Dessa forma, esse processamento permite pausas, releituras e reflexões, favorecendo uma compreensão mais detalhada e criativa.
Por outro lado, ao ouvir, há a ativação do córtex auditivo e de áreas do lobo temporal , integrando o significado das palavras de forma mais imediata. Esse processamento é guiado pelo ritmo da fala, proporcionando interpretações rápidas e intuitivas.
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Qual formato é mais eficaz ler ou ouvir?
A escolha entre ler ou ouvir depende do tipo de conteúdo e do perfil do indivíduo. A assimilação de textos técnicos e complexos tende a ser melhor por meio da leitura, que permite maior controle sobre o ritmo e a possibilidade de revisitar informações. Já histórias, entrevistas e conteúdos narrativos fluem melhor quando ouvidos, aproveitando o ritmo natural da fala e a capacidade de captar nuances emocionais.
Ler ou ouvir; não há um formato universalmente melhor; a eficácia depende do contexto e das preferências pessoais. Para otimizar a absorção de informações, é importante conhecer o próprio estilo de aprendizagem e adaptar o formato de consumo de conteúdo conforme a situação.
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