Cólicas intensas podem indicar endometriose; busque diagnóstico
Cólicas intensas podem indicar endometriose; identificar sintomas precocemente garante tratamento eficaz e prevenção de complicações.

A endometriose é uma condição comum na saúde feminina, conforme o Ministério da Saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma estimativa de que 180 milhões de mulheres sofram com a doença no mundo, sendo cerca de sete milhões no Brasil. Além disso, a condição é a principal causa de infertilidade feminina.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiTer cólicas intensas e frequentes não deve ser considerado normal. Mulheres que apresentam dor progressiva em cada ciclo menstrual precisam ficar atentas, pois esse é um dos sinais mais frequentes da endometriose. Reconhecer os sintomas cedo é essencial para iniciar o tratamento e evitar complicações.
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Sinais de alerta para endometriose
Além da cólica intensa, outros sintomas podem indicar a presença da doença. Atenção, principalmente, aos seguintes sinais:
- Sangramento nas fezes;
- Massa abdominal palpável;
- Alterações intestinais;
- Dor ao evacuar ou urinar;
- Dor durante relações sexuais.
Caso algum desses sintomas ocorra junto às cólicas fortes, é fundamental procurar um especialista. Um diagnóstico precoce aumenta, dessa forma, a eficácia do tratamento e reduz a progressão da doença.
Fatores de risco e prevenção
O aumento dos casos de endometriose está relacionado a fatores externos, como exposição a poluentes, agrotóxicos, estresse e sedentarismo, além da tendência de engravidar mais tarde. Para prevenção e controle da doença, recomenda-se:
- Alimentação saudável;
- Exercícios físicos regulares;
- Atividades de controle de estresse;
- Acompanhamento médico constante.
Tratamento da endometriose
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da gravidade. Para mulheres que não desejam engravidar e não têm indicação cirúrgica, é possível:
- Bloqueio hormonal para cessar a menstruação;
- Uso de fitomedicamentos e vitaminas;
- Dieta anti-inflamatória;
- Atividades físicas, fisioterapia pélvica e acupuntura.
O acompanhamento, portanto, deve ser contínuo ao longo da vida da mulher, garantindo alívio dos sintomas e prevenção da progressão da doença.
Com informações do portal Terra.