Casos de coqueluche disparam no Brasil: infecções crescem mais de 1.200%
O avanço da coqueluche preocupa o país e reforça a urgência da vacinação para conter novas infecções.

Os casos de coqueluche aumentaram mais de 1.200% em 2024, segundo o Observatório Nacional de Saúde. O número ultrapassou duas mil infecções, com registros de internações e mortes, principalmente entre crianças pequenas. A doença, causada pela bactéria Bordetella pertussis, atinge o sistema respiratório e provoca uma tosse persistente que pode durar semanas.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiEsse crescimento preocupa especialistas, pois revela o impacto da baixa cobertura vacinal infantil e o relaxamento nos cuidados preventivos. O Brasil, que já havia controlado a doença em anos anteriores, volta a enfrentar surtos que colocam em risco bebês, gestantes e idosos. A rápida disseminação exige atenção imediata da população e das autoridades de saúde.
Leia também – Coqueluche: saiba quais são os sintomas e como se prevenir
Sintomas, transmissão e prevenção
A coqueluche começa com sintomas semelhantes aos de um resfriado comum, mas evolui rapidamente. Entre os principais sinais estão:
- Tosse seca intensa e contínua;
- Febre baixa;
- Falta de ar;
- Cansaço extremo;
- Chiado no peito e vômitos após crises de tosse.
A transmissão ocorre pelo ar, por meio de gotículas eliminadas ao tossir ou espirrar. O principal meio de prevenção é a vacinação com a tríplice bacteriana (DTP), disponível gratuitamente no SUS. Além disso, gestantes devem se imunizar a partir da 20ª semana de gestação para proteger o bebê nos primeiros meses de vida.
Vacinar é proteger vidas
Com a volta de doenças evitáveis, como sarampo e coqueluche, o reforço da imunização se torna essencial. Manter o calendário vacinal em dia evita internações e reduz mortes, sobretudo entre os mais vulneráveis. A informação e o cuidado coletivo são as melhores armas contra o avanço da coqueluche no Brasil.
Com informações do portal Veja.