Saúde e Bem-estar

Novembro Roxo: quando a prematuridade transforma vidas

O Novembro Roxo reforça a luta silenciosa de milhares de famílias diante da prematuridade.

A foto mostra bebê prematura
Foto: Redes Sociais

O Novembro Roxo, celebrado mundialmente em novembro, chama atenção para uma realidade que surpreende muitas gestantes: o parto prematuro. Todos os anos, bebês nascem antes do tempo e transformam a rotina das famílias, que passam de dias tranquilos para longos períodos entre exames, UTIs e incertezas.

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Embora muitos casos ocorram sem aviso, sinais como perda de líquido, contrações ritmadas, febre e infecções podem indicar que algo não vai bem. Assim, o Dia Mundial da Prematuridade (17/11) e a campanha reforçam a necessidade de reconhecer esses alertas e buscar atendimento imediato para proteger mãe e bebê.

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UTI Neonatal: tecnologia, cuidado e afeto

Quando o nascimento acontece antes das 37 semanas, a UTI Neonatal se torna o primeiro capítulo da vida do bebê. Ali, equipes monitoram respiração, alimentação, temperatura e cada pequeno avanço. Apesar da tecnologia, especialistas destacam que o toque, a voz e a presença da família fazem diferença no desenvolvimento e no vínculo afetivo. Nesse ambiente, cada grama ganha valor simbólico e cada respiração se torna conquista diária.

Riscos, avanços e prevenção

A campanha lembra que existem diferentes níveis de prematuridade — extrema, muito precoce, moderada e tardia — e que cada fase exige cuidados específicos. Contudo, a medicina avançou: uso de corticoide, surfactante e ventilação moderna ampliam a sobrevivência e reduzem sequelas. Mesmo assim, a prevenção continua no pré-natal. Ele rastreia infecções, identifica colo uterino curto, avalia risco de trabalho de parto prematuro e orienta intervenções como progesterona, cerclagem e acompanhamento intensivo.

Depois da alta: uma nova rotina

O Novembro Roxo também lembra que a prematuridade não termina na UTI. Muitos bebês precisam de fisioterapia, consultas e estímulos contínuos. E, embora a jornada seja longa, milhares de crianças crescem fortes, ativas e saudáveis, tornando o mês um símbolo de conscientização, cuidado e esperança.

Com informações do portal Metrópoles.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.