Saúde e Bem-estar

Sintomas da dengue: como identificar rapidamente e evitar complicações

Os sintomas da dengue exigem atenção imediata para evitar complicações e garantir diagnóstico rápido.

A foto mostra Aedes aegypti
Foto: Freepik

A chegada do verão eleva o risco de dengue, porque as altas temperaturas se combinam com chuvas frequentes e mais circulação de pessoas. Esse cenário favorece a proliferação do mosquito e, portanto, exige atenção constante aos primeiros sinais da doença.

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Como muitas manifestações se confundem com gripe e outras arboviroses, identificar rapidamente os sintomas torna-se essencial. Assim, você evita que o quadro avance e reduz o risco de complicações, que podem surgir exatamente no momento em que a febre começa a ceder.

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Sintomas iniciais que exigem observação

A dengue costuma começar de forma súbita e dura cerca de uma semana. Entre os sintomas mais frequentes estão:

  • Febre alta repentina
  • Dor no corpo e nas articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Dor de cabeça intensa
  • Cansaço acentuado
  • Falta de apetite
  • Náuseas e vômitos
  • Manchas na pele

Sinais de alerta que indicam gravidade

Depois que a febre diminui, inicia-se o período de maior atenção. Nesse momento, o organismo pode apresentar sinais de evolução para formas graves da doença. Fique atento a:

  • Dor abdominal intensa
  • Vômitos persistentes
  • Sonolência ou confusão mental
  • Acúmulo de líquido
  • Sensação de desmaio

Diante de qualquer um desses sintomas, busque atendimento médico imediatamente.

Como diferenciar dengue de outras doenças

Embora os sintomas iniciais se pareçam com os da gripe, a ausência de tosse, espirros, coriza e nariz entupido ajuda a diferenciar as duas condições.
Além disso:

  • Chikungunya: dor nas articulações costuma ser muito mais intensa e incapacitante.
  • Zika: coceira espalhada pelo corpo aparece com mais frequência e, muitas vezes, sem febre.

Por que procurar atendimento mesmo com sintomas leves

Mesmo quadros mais brandos merecem avaliação médica, já que a evolução pode ocorrer de forma rápida. A observação clínica permite identificar riscos, orientar hidratação adequada e planejar o acompanhamento correto.

Redução de casos não significa fim do risco

Apesar da diminuição recente no número de registros, o perigo permanece. O verão reúne exatamente os fatores que favorecem o mosquito: calor, água parada e circulação intensa de pessoas.
Por isso, manter cuidados e eliminar criadouros continua essencial. Além disso, a vacinação amplia a proteção, especialmente em regiões com maior incidência.

Com base em informações do portal Metrópoles.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.