Saúde e Bem-estar

Anvisa barra suplementos irregulares e acende alerta nacional -saiba quais

A Anvisa retira suplementos irregulares do mercado e reforça a proteção ao consumidor.

Anvisa
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Anvisa reforça a fiscalização e proíbe a fabricação e a venda de três suplementos populares no país. A decisão envolve Prosatril, Erenobis e Óliver Turbo, produtos que circulavam sem registro e sem qualquer comprovação de segurança. A agência determina que todos sejam imediatamente retirados do mercado, o que inclui suspender venda, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo. A ação busca proteger consumidores que, muitas vezes, confiam em rótulos atrativos, mas sem validação técnica.

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A medida também evidencia um problema crescente no país: a expansão rápida de suplementos não autorizados, vendidos como naturais, mas sem estudos que comprovem segurança. A agência explica que o Erenobis ainda utilizava ora-pro-nóbis, ingrediente vetado em abril por falta de evidências científicas. Isso reforça a necessidade de avaliar rotulagem, origem e registro antes de consumir qualquer suplemento, especialmente porque o mercado digital facilita fraudes.

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Por que a agência proibiu os suplementos

A Anvisa afirma que Prosatril e Erenobis eram anunciados como suplementos regulares, mas sem o registro obrigatório. Sem essa validação, não existe garantia sobre composição, pureza, dosagem ou risco de contaminação. Como consequência, a agência ordena a apreensão imediata e bloqueia qualquer tipo de comercialização.

No caso do Erenobis, além da ausência de registro, a presença de ora-pro-nóbis agrava a situação. A planta não tem avaliação conclusiva para uso em suplementos e permanece proibida até que estudos sólidos comprovem eficácia e segurança.

A Anvisa amplia a operação e determina a apreensão do Óliver Turbo, produzido pelo Instituto Oliver Cursos Preparatórios Ltda. O suplemento, assim como os demais, circulava sem notificação e sem registro. Por isso, a agência aplica as mesmas restrições e impede fabricação, consumo e divulgação.

O que muda para o consumidor

A decisão reforça um alerta importante: so consumo de uplementos só pode ocorrer quando houver registro e transparência sobre a composição. A agência recomenda verificar número de registro, evitar compras impulsivas e desconfiar de produtos com promessas exageradas.

Com base em informações do portal Agência Brasil.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.

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