HPV - Brasil avança na vacinação e supera média mundial
Brasil supera média mundial de vacinação contra HPV com 83% de meninas e 67% de meninos imunizados.

De acordo com registros, o Brasil alcançou um marco importante na saúde pública. No último ano, 83% das meninas entre 9 e 14 anos receberam a vacina contra o HPV. Entre os meninos da mesma faixa etária, a cobertura chegou a 67%. Dessa forma, ambos os índices superam, com larga vantagem, a média mundial de apenas 12%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Tal fato se deve à dinamização de pastas da Saúde e da Educação.
A vacina protege contra o Papilomavírus humano, responsável por diferentes tipos de câncer. Os alvos são principalmente: cânceres de colo do útero, ânus, garganta, pescoço e pênis, além de verrugas genitais. A ampliação do acesso é resultado direto do fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Esse voltou a ganhar fôlego com ações em escolas, campanhas nacionais e estratégias regionais para alcançar mais famílias.
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Desde 2023, o Brasil adota a aplicação em dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Isso agilizou o processo, substituindo o antigo esquema de duas doses. Assim, a mudança se alinha ao compromisso firmado com a OMS para eliminar o câncer de colo do útero até 2030. Essa meta prevê cobertura mínima de 90% entre meninas nessa faixa etária.
Outro diferencial brasileiro é incluir os meninos na imunização. Desde 2014, o SUS já distribuiu mais de 75 milhões de doses da vacina, consolidando o país como referência mundial. Além de crianças e adolescentes, também recebem a proteção imunossuprimidos, vítimas de violência sexual, usuários de PrEP e pacientes com papilomatose respiratória recorrente.
O avanço mostra que o Brasil, ao garantir acesso à prevenção, coloca-se entre os líderes globais na luta contra o HPV e seus impactos na saúde da população.
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