Brasil elimina transmissão vertical do HIV e avança no controle da epidemia
Comemore: Brasil eliminou a transmissão vertical do HIV e reduziu mortes, casos e infecções.

O Brasil eliminou a transmissão vertical do HIV e consolidou um marco mundial na prevenção da doença. O Ministério da Saúde confirmou que o país manteve, em 2024, uma taxa inferior a 2% de transmissão do vírus da mãe para o bebê. Além disso, registrou incidência inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos. Esses resultados reforçam o impacto das políticas públicas, que ampliaram o acesso à testagem, ao pré-natal e ao tratamento.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiComo consequência, o país fortaleceu o cuidado das gestantes e reduziu riscos durante a gestação, o parto e a amamentação. Além disso, a eliminação da transmissão vertical representa avanço direto na proteção infantil. Assim, o Brasil se aproxima de padrões internacionais e reforça a importância do atendimento contínuo às mulheres vivendo com HIV.
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Queda consistente entre gestantes e crianças expostas
O boletim epidemiológico mostrou quedas expressivas. O número de gestantes com HIV caiu 7,9%, totalizando 7,5 mil casos. Do mesmo modo, o número de crianças expostas ao vírus diminuiu 4,2%, chegando a 6,8 mil notificações. Paralelamente, o início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%, o que reduziu o risco de infecção nos primeiros meses de vida.
Ao mesmo tempo, a cobertura de pré-natal, a testagem e o acesso ao tratamento atingiram 95% das gestantes vivendo com HIV. Esses indicadores seguem exatamente os critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e reforçam o avanço brasileiro.
Redução expressiva na mortalidade por aids
O boletim também revelou queda de 13% nas mortes por aids. Os óbitos passaram de pouco mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esse é o menor número de mortes em 32 anos. Ele destacou que o resultado decorre da oferta gratuita de tecnologias avançadas pelo SUS.
Além disso, os casos de aids reduziram 1,5%, passando de 37,5 mil para 36,9 mil. Com esses números, o Brasil se aproxima das metas globais 95-95-95, que incluem diagnóstico, tratamento e supressão viral para a maioria das pessoas vivendo com HIV.
Com base nas informações do portal Metrópoles.