A fim de preservar a saúde dos olhos infantis, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) lançaram a cartilha Saúde Ocular na Infância. A publicação orienta pais e professores, desse modo, sobre cuidados simples e eficazes com os olhos das crianças. O material, assim, foca em temas práticos como conjuntivite, terçol, uso de óculos e riscos do tempo excessivo diante das telas.

Com a volta às aulas, os olhos das crianças merecem atenção especial. Muitas vezes, os sinais de problemas visuais passam despercebidos, o que pode atrasar o diagnóstico e comprometer o desenvolvimento visual. Por isso, a cartilha sobre saúde ocular infantil reforça a importância de observar marcos visuais e manter, dessa forma, o acompanhamento oftalmológico regular.

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Cuidados com saúde ocular infantil

A cartilha detalha, assim, os sintomas da conjuntivite viral — como vermelhidão, coceira e secreção — e recomenda compressas frias e higiene constante. Já o terçol, um caroço doloroso na pálpebra, exige compressas mornas e massagens suaves. Finalmente, entre os casos mais comuns, a obstrução do canal lacrimal em bebês, o alívio pode vir com com massagens leves no canto dos olhos. Mas isso é só cuidado paliativo – leve a criança ao médico imendiatamente.

Limite de telas e risco de miopia

Para proteger a visão, a publicação orienta a evitar telas antes dos 2 anos e limitar o uso diário após essa idade. A regra 20-20-20 — olhar para longe por 20 segundos a cada 20 minutos — ajuda, sem dúvidas, a prevenir a fadiga ocular.

Exames e sinais de alerta

Mesmo sem sintomas, o exame oftalmológico deve ser feito entre 6 e 12 meses e novamente entre 3 e 5 anos. Com o fim de exemplificar, dificuldade para ver a lousa, dores de cabeça e olhos desalinhados são sinais de alerta. O diagnóstico precoce previne até 80% dos casos de cegueira infantil.