Saúde e Bem-estar

Como cuidar do fígado após a dengue?

Fique atento: a dengue pode afetar diretamente o fígado, comprometendo suas funções.

Por Redação

3 mins de leitura

em 27 de fev de 2025, às 09h58

FOTO: Freepik
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A dengue pode afetar diretamente o fígado, comprometendo suas funções. Consequentemente, isso impacta negativamente a saúde geral do paciente, causando uma série de complicações adicionais. Por isso, neste guia, você verá como tratar o fígado após a dengue e garantir uma recuperação eficiente.

Por que a dengue afeta o fígado?

O vírus da dengue se replica no fígado, o que, por sua vez, provoca uma inflamação, conhecida como hepatite viral. Durante esse processo, o sistema imunológico, ao tentar combater o vírus, libera substâncias inflamatórias que, assim, podem danificar as células hepáticas. Portanto, a interação entre o vírus e o sistema imunológico contribui para o agravamento da condição hepática.Como resultado, a função do órgão fica comprometida, o que pode levar a sintomas incômodos.

Sintomas de problemas hepáticos após a dengue

Após a dengue, é comum que o paciente experimente uma série de sintomas relacionados ao fígado. Isso ocorre principalmente devido à inflamação e ao impacto direto do vírus nas células hepáticas.Além disso, alterações nos exames de função hepática, como aumento das enzimas hepáticas, também são sinais de que o fígado pode estar sendo afetado. Portanto, fique atento e procure atendimento imediatamente diante dos seguintes sinais:

  • Fadiga extrema: cansaço persistente, mesmo apó;s a fase aguda da doença.
  • Icterícia: pele e olhos amarelados devido ao acúmulo de bilirrubina.
  • Dor abdominal: desconforto no lado direito superior do abdômen.
  • Náuseas e vômitos: dificuldade na digestão e metabolização de alimentos.
  • Urina escura e fezes claras: sinais de alteração na função hepática.

Dicas para recuperar o fígado após a dengue

  • Hidratação adequada – beba 2 a 3 litros de água por dia. Isso ajuda, principalmente, a eliminar toxinas e auxilia a função hepática.
  • Alimentação equilibrada – consuma frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis. Evite alimentos gordurosos, álcool e açúcares refinados.
  • Evite automedicação – medicamentos como paracetamol podem sobrecarregar o fígado. Sempre consulte um médico antes de tomar remédios.
  • Priorize o repouso – durma 7 a 8 horas por noite. O sono ajuda na recuperação das células hepáticas.
  • Aposte em chás naturais – opções como boldo, cardo-mariano e dente-de-leão podem auxiliar na detoxificação hepática.
  • Exercite-se com moderação – pratique caminhadas leves por 20 a 30 minutos ao dia para estimular a circulação sanguínea.
  • Acompanhe sua saúde – realize exames de TGO e TGP para monitorar a função hepática e siga as orientações médicas.

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