A perda de memória, repetição de frases e esquecimentos são sinais comuns que levam à consulta com um neurologista. O diagnóstico de demência, no entanto, pode ser complexo, uma vez que envolve a perda de funções cerebrais como memória, raciocínio e linguagem, afetando a vida cotidiana dos pacientes. No entanto, o aperfeiçoamento da tecnologia e de exames agilizam diagnósticos.

Tipos de demência e suas causas

Há mais de 50 tipos de transtornos demenciais, como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla e doença de Huntington. Também há formas reversíveis, como as causadas por hipotireoidismo e infecções. Essas condições geralmente surgem na terceira idade, embora possam afetar pessoas mais jovens. No Brasil, cerca de 2,7 milhões de pessoas com 60 anos ou mais vivem com demência, e a previsão é que esse número chegue a 5,6 milhões até 2050.

Exames e tecnologias avançadas

A medicina tem avançado com tecnologias que facilitam o diagnóstico. O exame de líquor, que analisa o fluido da medula espinhal, detecta níveis baixos de beta-amiloide, uma proteína associada ao Alzheimer. Testes genéticos ajudam a personalizar tratamentos, considerando as mutações que afetam a resposta a medicamentos. Outros exames, como a ressonância magnética, tomografia computadorizada e PET amiloide, são essenciais para identificar alterações cerebrais e depósitos de proteínas.

Apoio especializado e tratamento personalizado

Centros de excelência têm facilitado o acompanhamento especializado. Nesse sentido, exames precisos e tratamento multidisciplinar, com foco na reabilitação cognitiva, que melhora a qualidade de vida dos pacientes. Esse atendimento visa não só tratar sintomas, mas também preservar a autonomia e o bem-estar.

Cuidado multidisciplinar e qualidade de vida

O cuidado multidisciplinar é essencial para o tratamento da demência, envolvendo neurologistas, psicólogos e fisioterapeutas. O objetivo é garantir um suporte contínuo, oferecendo mais qualidade de vida e maior independência aos pacientes.

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