Saúde e Bem-estar

Geração Z enfrenta pressão inédita e busca novos caminhos

Geração Z e os desafios contemporâneos - são frágeis ou vivem uma má época?

A foto mostra Geração Z
Foto: Freepik

A geração Z chega à vida adulta enquanto enfrenta desafios intensos. Eles convivem com mudanças rápidas, instabilidade econômica e forte competição. Além disso, sentem mais ansiedade e insegurança. Ao mesmo tempo, vivem conectados em um mundo que muda a cada minuto. Dessa forma, constroem sua identidade em meio à pressão e à comparação constante.

Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aqui

Esses jovens nasceram entre 1997 e 2010 e já representam mais de 48 milhões de brasileiros. Embora avancem no mercado de trabalho, eles também enfrentam salários defasados, custo de vida elevado e expectativas profissionais rígidas. Por isso, percebem o futuro com cautela e ajustam seus planos de vida.

Leia também – Cobrança e padrões irreais ameaçam saúde mental dos jovens

Consumo, identidade e novos valores

Os jovens Z tratam o consumo como um espelho de seus valores. Assim, preferem autenticidade, fluidez e propósito em tudo o que fazem. Além disso, priorizam experiências em vez de patrimônio. Esse movimento reflete tanto seus desejos quanto as condições econômicas. Pesquisas mostram que custo de vida, desemprego e saúde mental lideram suas preocupações.

Passado idealizado, presente competitivo

Embora as gerações anteriores tenham enfrentado crises políticas e inflação, muitos jovens idealizam aquele período. Contudo, ignoram alguns avanços importantes, como o menor índice de desemprego histórico e maior acesso à educação. Entretanto, a concorrência cresceu muito. Como resultado, eles se sentem pressionados a desenvolver habilidades socioemocionais que ainda estão aprendendo.

Rotina desgastante e saúde mental fragilizada

O estilo de vida digitalizado agrava a exaustão. Aumento do sedentarismo, alimentação industrializada e noites mal dormidas afetam a saúde física e emocional. Além disso, a solidão cresce entre nativos digitais. A psicologia aponta que a perda do convívio presencial reduz redes de apoio e intensifica a sensação de inadequação.

Redes sociais e validação constante

As redes sociais moldam a subjetividade desses jovens. A busca por visibilidade imediata e padrões inalcançáveis mexe com autoestima e bem-estar. Apesar disso, eles priorizam saúde mental mais do que qualquer geração anterior.

Novas escolhas e novos futuros

Assim, valorizam rotinas flexíveis, trabalho remoto e ambientes saudáveis. Também rejeitam empresas tóxicas e buscam bem-estar. No entanto, a diversidade interna da própria geração revela realidades diferentes. Renda, raça e escolaridade mudam sonhos e metas, mas os desafios continuam semelhantes.

Com base em informações do portal Globo.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.