Gordura no fígado: entenda riscos, causas e prevenção
A gordura no fígado evolui de forma silenciosa e exige cuidado imediato - confira.

A gordura no fígado, chamada esteatose hepática, surge quando o órgão acumula mais de 5% de gordura em seu volume total. Esse acúmulo cresce de forma silenciosa e prejudica funções essenciais do corpo. As causas variam muito e, por isso, a condição desperta cada vez mais atenção das pessoas. Além disso, o tema ganha relevância porque os casos aumentam tanto entre pessoas que consomem álcool quanto entre quem mantém hábitos alimentares desregulados. Assim, a doença evolui sem aviso e pode gerar complicações severas.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiAté pouco tempo, especialistas acreditavam que apenas a esteatose causada pelo álcool representava risco real. Entretanto, estudos recentes mostram que pessoas que não bebem, mas vivem com sedentarismo e alimentação rica em produtos processados, desenvolvem o quadro com facilidade. Dessa forma, a “gordura no fígado” passou a ser entendida como MASLD, termo adotado desde 2023. Essa evolução reforça a importância do cuidado diário, porque a doença pode avançar para inflamação, fibrose, cirrose e até câncer hepático.
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Principais causas e fatores que aumentam o risco
Segundo especialistas, o excesso de álcool ainda aparece como a causa mais comum das doenças graves do fígado. Mesmo assim, os casos ligados à obesidade crescem de forma acelerada. A alimentação também pesa, principalmente quando há consumo frequente de produtos gordurosos e ultraprocessados associado ao sedentarismo. Além disso, o avanço da idade reduz o metabolismo e favorece o acúmulo de gordura no fígado, sobretudo em mulheres na pós-menopausa.
Como a doença evolui e quais sinais exigem atenção
A esteatose abre caminho para inflamações que podem se tornar crônicas. Em cerca de 20% dos casos, ela evolui para esteatohepatite, condição que pode gerar fibrose, cirrose e câncer hepático. O problema cresce porque a doença avança sem sintomas. Quando surgem, incluem cansaço, náusea, inchaço abdominal e, nos estágios graves, icterícia, retenção de líquido e confusão mental.
Quem deve ter mais cuidado e como agir
Pessoas com obesidade, diabetes ou uso contínuo de medicamentos específicos têm maior risco. Ainda assim, indivíduos magros também podem desenvolver esteatose. Por isso, exames anuais ajudam muito na prevenção. Os médicos reforçam que não existe dose segura de álcool e que mudanças de estilo de vida transformam o prognóstico. Ajustar o peso, controlar doenças associadas e suspender o álcool são medidas essenciais.
Com base em informações do portal Metrópoles.