Saúde e Bem-estar

HECI e o enfrentamento da cardiopatia congênita

Veja o que é cardiopatia congênita e como o HECI a enfrenta.

Por Beatriz Fraga

4 mins de leitura

em 10 de jun de 2025, às 12h59

Foto: Divulgação l HECI
Foto: Divulgação l HECI

O Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) é uma das principais referências em cardiologia e cirurgia cardíaca no Espírito Santo. Reconhecido pelo Ministério da Saúde como instituição de Nível A nesses serviços, o hospital oferece, assim, atendimento completo a pacientes cardiopatas, tanto em regime ambulatorial quanto hospitalar, com procedimentos que vão de intervenções minimamente invasivas a cirurgias de alta complexidade.

No dia 12 de junho, o Brasil celebra o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita — uma data dedicada, desse modo, a informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado dessa condição que afeta milhares de crianças todos os anos.

Entendendo a cardiopatia congênita

A cardiopatia congênita é uma malformação na estrutura do coração ou dos vasos sanguíneos que se desenvolve nas primeiras oito semanas de gestação. Suas manifestações podem surgir logo após o nascimento, mas também podem se apresentar ao longo da infância ou até na adolescência, variando em tipo e gravidade.

Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a incidência é de 8 a 10 casos a cada mil nascidos vivos — o que representa cerca de 1 a cada 100 bebês. No Brasil, estima-se que 28.900 crianças nasçam todos os anos com alguma forma de doença cardíaca congênita (DCC), sendo que 80% delas precisam de cirurgia, e metade dessas cirurgias acontece ainda no primeiro ano de vida. A DCC é, inclusive, a principal malformação congênita e uma das principais causas de morte entre bebês com menos de um ano.

Somos um em cem

“As cardiopatias podem variar de simples a muito complexas, mas todas merecem atenção de um especialista. Seja com medicamentos, cateterismo ou cirurgia, o tratamento deve ser sempre individualizado e acompanhado de perto”, destaca a cardiopediatra Andressa Mussi. “Vamos divulgar essa causa, porque juntos somos muito mais fortes. ‘Somos um em cem’.”

Diagnóstico da cardiopatia congênita

A detecção precoce da cardiopatia congênita faz toda a diferença. Dessa forma, diagnóstico pode ocorrer ainda durante a gestação, com exames como a ultrassonografia e a ecocardiografia fetal. Após o nascimento, a avaliação clínica, o teste de oximetria de pulso e a ecocardiografia ajudam, principalmente, a confirmar ou a descartar a presença da doença.

“A divulgação dessa data é fundamental. Muitos bebês nascem com cardiopatia sem que os pais saibam. Com mais informação, conseguimos salvar mais vidas”, reforça a médica.

Tratamento no HECI: cuidado de ponta e equipe especializada

No HECI, o tratamento das cardiopatias congênitas é conduzido por uma equipe multidisciplinar altamente capacitada. A abordagem depende do tipo e da gravidade da malformação, podendo incluir:

  • Tratamento clínico

Em casos mais leves, o uso de medicamentos ajuda a controlar sintomas, melhorar a função cardíaca e evitar complicações. A equipe médica acompanha de perto cada paciente e ajusta o plano de cuidado conforme a evolução da condição.

  • Intervenções hemodinâmicas

Em situações mais complexas, técnicas minimamente invasivas, como o cateterismo cardíaco, são empregadas para corrigir defeitos estruturais, como estenoses ou comunicações anômalas entre cavidades cardíacas. Esses procedimentos são realizados em um moderno serviço de hemodinâmica, com tecnologia de ponta e profissionais experientes.

  • Cirurgias cardíacas

Muitas crianças precisam de correção cirúrgica ainda no período neonatal, durante o crescimento ou até mesmo na vida adulta. O HECI está preparado para atender essas demandas em todas as fases da vida.

“Nossa equipe é formada por profissionais de várias áreas: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e muito mais. Antes de tudo, todos trabalham com um só objetivo: cuidar do coração das nossas crianças com dedicação e excelência. Esse é o nosso time do coração”, finaliza a cardiopediatra,

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