Pesquisadores identificam risco elevado de reinfarto
Estudo revela que mudanças de hábitos reduzem o risco de um segundo infarto e reforçam a importância do autocuidado.

Os infartos se tornam mais frequentes no Brasil, e especialistas alertam: quem já teve um episódio precisa agir rápido para evitar um segundo evento. Um novo estudo do INCOR reforça que o risco cresce quando diferentes fatores se acumulam. Portanto, médicos pedem atenção às escolhas diárias, que ainda aparecem como grandes responsáveis pela piora do quadro cardiovascular.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiQuando o corpo avisa
Os cardiologistas explicam que episódios anteriores deixam o coração mais vulnerável. Assim, qualquer descuido, mesmo pequeno, influencia. Por isso, eles pedem que o paciente reconheça sinais como dor no peito, falta de ar, palpitação, cansaço extremo e pressão alta. Esses alertas surgem antes de um novo infarto e exigem avaliação imediata.
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O papel do estilo de vida
Embora exista componente hereditário, o estudo mostra que o estilo de vida pesa. Excesso de peso, alimentação rica em gordura, bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e estresse crônico aumentam a probabilidade de um novo episódio. Entretanto, pequenas mudanças produzem impacto real. Ao ajustar a rotina, o paciente reduz inflamação, controla a pressão e melhora a circulação.
A história da Roberta
Roberta, 40 anos, viveu essa realidade. Mãe, profissional ativa e sempre apressada, ela ignorou sintomas por meses. Contudo, após sentir forte aperto no peito durante o trabalho, precisou de atendimento imediato: era um infarto. A partir daí, ela virou o próprio caso de estudo. Passou a caminhar todos os dias, revisar a alimentação e aprender a lidar com o estresse. Além disso, ela cortou o cigarro e reorganizou horários. Hoje, ela relata que a mudança não foi simples, mas devolveu energia e confiança.
Como se proteger
Os médicos reforçam algumas atitudes essenciais:
- manter consultas e exames em dia;
- seguir a medicação prescrita;
- praticar atividade física leve e frequente;
- reduzir gordura, açúcar e sal;
- controlar estresse e qualidade do sono.
Com disciplina e acompanhamento, o risco diminui de forma consistente. Assim, o paciente retoma autonomia e constrói uma vida mais segura.
Com base em informaçoes do protal Globo.