Saúde e Bem-estar

Pneumonia silenciosa preocupa e exige atenção redobrada

Pneumonia silenciosa cresce no Brasil com sintomas sutis que dificultam o diagnóstico e exigem atenção redobrada.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 23 de maio de 2025, às 11h18

Foto: Freepik
Foto: Freepik

Casos de pneumonia silenciosa cresceram no Brasil, com o frio, e ligaram o alerta entre médicos e autoridades. Diferente da forma típica, essa versão se desenvolve com sintomas discretos, o que dificulta o diagnóstico precoce e aumenta os riscos de complicações graves.

O que é pneumonia silenciosa?

Chamamos de pneumonia silenciosa ou atípica a infecção pulmonar que não apresenta os sinais clássicos da doença. Ou seja, em vez de febre alta e tosse forte, os sintomas aparecem de forma sutil e tardia.

Quais os principais sintomas?

Embora não cause alarme imediato, essa pneumonia provoca sinais importantes como:

  • Dificuldade para se alimentar;
  • Falta de disposição;
  • Chiado no peito;
  • Retração da costela ao respirar;
  • Febre baixa e menos vontade de urinar.

Esses sintomas, quando ignorados, podem levar a internações, principalmente entre crianças.

O que causa esse tipo de infecção?

Microrganismos como Mycoplasma sp., Chlamydophila sp. e vírus como influenza e SARS-CoV-2 estão entre os principais causadores. Com o retorno às atividades escolares após a pandemia, muitas crianças enfrentam esses agentes sem imunidade prévia, o que favorece novos surtos.

Como é feito o diagnóstico?

Médicos baseiam-se em exame clínico, ausculta pulmonar e radiografia. Em alguns casos, utilizam exames como o PCR, que detecta o agente causador, embora isso nem sempre altere o tratamento.

Existe tratamento?

Sim. A abordagem depende do histórico clínico. No entanto, antibióticos comuns não funcionam contra algumas bactérias atípicas. Por isso, o diagnóstico correto é essencial para o sucesso do tratamento.

Como se prevenir?

As recomendações incluem:

  • Uso de máscaras em locais fechados;
  • Higiene das mãos com água, sabão ou álcool em gel;
  • Evitar contato com pessoas gripadas;
  • Atualizar a vacinação, mesmo que ela não cubra todos os agentes.

Apesar do crescimento dos casos, médicos afirmam que a pneumonia silenciosa não é uma nova doença. Contudo, a atenção aos sinais e o cuidado com a prevenção são fundamentais para evitar complicações.

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