Saúde e Bem-estar

Pré-diabetes dá pistas; aprenda a identificar a doença

Especialistas destacam os riscos do avanço silencioso da pré-diabetes no Brasil.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra pessoa aferindo nível de glicose
Foto: Marcello Casal | Agência Brasil

A pré-diabetes ganhou destaque entre médicos e pesquisadores. Esse estágio, anterior ao diabetes tipo 2, afeta milhões de brasileiros e exige ações urgentes. Embora não represente uma doença instalada, ela indica desequilíbrio no metabolismo da glicose. Se ignorado, o quadro pode evoluir rapidamente.

Por que a pré-diabetes preocupa?

Estudos recentes revelaram que cerca de 40% da população adulta apresenta sinais de pré-diabetes. Muitos sequer percebem o risco. O avanço silencioso, sem sintomas evidentes, dificulta o diagnóstico precoce. Por isso, médicos recomendam o monitoramento frequente da glicemia, especialmente após os 40 anos ou em casos de obesidade, sedentarismo e histórico familiar.

Como agir diante do diagnóstico?

Ao identificar a pré-diabetes, os especialistas orientam mudanças imediatas no estilo de vida. Alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do peso surgem como as estratégias mais eficazes. Além disso, pacientes devem reduzir o consumo de açúcar, ultraprocessados e gorduras saturadas.

Qual o papel dos exames?

A confirmação do quadro ocorre por meio de exames simples, como a dosagem da glicemia de jejum e o teste de hemoglobina glicada. Resultados limítrofes já acendem o alerta e justificam o acompanhamento médico. Em casos específicos, o uso de medicamentos pode auxiliar na reversão do quadro.

A pré-diabetes não representa sentença definitiva, mas funciona como um aviso importante. Quando tratada com seriedade, pode ser revertida. Portanto, agir cedo protege a saúde, evita complicações e impede o surgimento do diabetes tipo 2.

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