Saúde e Bem-estar

Quedas de idosos geram alto risco de traumatismo craniano

Casos ocorridos com pessoas públicas, como o do presidente Lula,  chamam atenção para esse problema.

Por Redação

3 mins de leitura

em 27 de jan de 2025, às 10h35

Foto:: Divulgação
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Doenças como descalcificação, osteoporose, fraqueza muscular e desgaste nas articulações em idosos estão relacionadas às quedas de idosos.

Casos ocorridos com pessoas públicas, como o do presidente Lula,  chamam atenção para esse problema. Até golpes leves na cabeça causam preocupação pela atrofia do tecido cerebral em idosos.

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Devido à gravidade das quedas de idosos, o traumatismo cerebral tem alto índice de mortalidade, sendo um dos mais temidos efeitos colaterais dos tombos nessa faixa etária.

Segundo o neurocirurgião, Victor  Vasconcelos, “o traumatismo craniano tende a ter maior relevância nos idosos por diversas razões. Primeiramente, com o envelhecimento, o tecido cerebral gera atrofias e causa impacto mais direto e com danos potencialmente maiores. Segundo, porque esse grupo tende a tomar medicamentos que estimulam hemorragias, como aspirinas e anticoagulantes, tornando os acidentes mais perigosos às vítimas e impactantes aos familiares”.

Traumatismo cerebral em idosos

Dados recentes do Ministério da Saúde, de 2013 a 2022 a quantidade pessoas mais velhas vitimadas por caídas foi de 4.816 para 9.569, num aumento de praticamente 100%. O envelhecimento da população brasileira e o consequente aumento da expectativa de vida confirmam esse cenário.

Nesse sentido, pessoas com mais de 65 anos têm 40% grandes chances de virem a cair.  Mesmo em espaços, como asilos e casas de repouso, essa tendência de quedas sobe para 50%.

Como evitar as quedas e os possíveis traumatismos cerebrais

É importante saber envelhecer, praticando fisioterapia e atividades físicas; evitar ter em casa objetos não-aderentes, como tapetes e pequenos móveis; usar bons calçados; usar boa iluminação e ter a presença de objetos ajudam a manter equilíbrio da pessoa em risco.

Além disso, alma e observação contam para evitar quedas.

O que fazer em caso de quedas de idosos?

Diante de um acidente, mantenha o idoso imóvel, à espera de socorro.  Durante esse tempo, o responsável deverá ficar atento a  sinais de sangramento para identificar o foco da lesão. Em caso de consciência total ou parcial é recomendável uma avaliação à distância de suas funções neurológicas (fala, audição, orientação e espasmos musculares) enquanto espera o resgate.

Em caso de traumatismo craniano, avaliação médica é recomendável, principalmente, quando há alteração das funções neurológicas. A atenção contínua, mesmo após socorro, o idoso deverá ser monitorado e submetido a novos exames, para descarte de algo grave.

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