Síndrome de Asperger: entenda o enquadramento no TEA
O termo "síndrome de Asperger" caiu em desuso e foi localizado no TEA.

A partir de 2013, o termo “síndrome de Asperger” caiu em desuso. A partir desse ano, a nomenclatura empregada, para essa condição, afinal, é “autismo nível 1 de suporte”, dentro do transtorno do espectro autista (TEA). Antes, muitos associavam a síndrome a expressões como “autismo leve” ou “autismo de alta funcionalidade”. Essa mudança no diagnóstico visa oferecer uma abordagem mais flexível e personalizada, sem separar rigorosamente os diferentes tipos de autismo.
Histórico da síndrome de Asperger e a mudança de classificação
De acordo com a história, o pediatra austríaco Hans Asperger descreveu a síndrome pela primeira vez em 1944. Ele observou pacientes com dificuldades sociais e interesses restritos. Até 2013, tratavam a síndrome como uma condição separada, mas, com a revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), incluíram a síndrome no TEA, reconhecendo um espectro com diversas características e intensidades.
A nova abordagem: inclusão e flexibilidade no diagnóstico
A mudança também se refletiu na Classificação Internacional de Doenças (CID), que adotou a CID-11 em 2022. Nessa nova versão, a síndrome de Asperger deixou de existir como uma categoria isolada e passou a ser parte do TEA. Essa mudança facilita o diagnóstico e o acesso ao suporte necessário, promovendo uma visão mais inclusiva. Agora, autismo é reconhecido como um espectro contínuo, no qual os sintomas variam em intensidade e impacto na vida do indivíduo, sem separar rigidamente os diagnósticos.
Essa nova classificação permite uma compreensão mais abrangente e flexível do autismo, levando em conta as necessidades únicas de cada pessoa.
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