Solidão aumenta risco de morte; veja como lidar com isso
A solidão mata tanto quanto o cigarro, alerta OMS em relatório global.
Por Beatriz Fraga
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2 mins de leitura

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou um dado alarmante: entre 2014 e 2019, a solidão causou 871 mil mortes por ano. Isso equivale a cerca de 100 mortes por hora em todo o mundo, com impactos diretos, principalmente, na saúde mental e física. Esse número é como se 100 pessoas morressem no mundo a cada hora por causas ligadas ao problema.
De acordo com o estudo, 1 em cada 6 pessoas relatou sentimentos de solidão crônica entre 2014 e 2023. Adolescentes e jovens adultos estão entre os mais afetados. Nos países de baixa renda, o índice chega a 24%. “A solidão é tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia”, alerta o documento.
Solidão adoece e mata
O relatório afirma, desse modo, que a solidão pode causar:
- Doenças cardiovasculares
- Diabetes tipo 2
- Depressão e ansiedade
- Morte precoce
Além disso, o isolamento reduz o rendimento escolar, prejudica a produtividade no trabalho e enfraquece a coesão social.
Conexão social é questão de saúde pública
com a finalidade de minimizar o problema, a Comissão da OMS propõe uma agenda global de ação com cinco frentes:
- Criar políticas públicas
- Estimular conexões reais
- Incentivar pesquisas
- Produzir dados sólidos
- Engajar governos e sociedade civil
Países como Japão, Reino Unido e Dinamarca já lideram estratégias para combater a crise do isolamento.
Ações simples podem salvar vidas
Pequenos gestos como um sorriso, uma conversa ou uma ligação criam vínculos e previnem doenças. A OMS reforça: “A conexão social não é luxo — é saúde.”
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