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Top 10 mitos antivacina no Telegram que a ciência já desmentiu

Descubra os 10 mitos antivacina no Telegram e como foram desmentidos pela ciência.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra criança sendo vacinada
Foto: Freepik

O Brasil concentra grande parte da desinformação antivacina da América Latina. Mensagens circulam em milhares de grupos no Telegram, atingindo, desse modo, milhões de usuários. De acordo com pesquisas, muitos boatos combinam medo e interesse comercial, vendendo falsos “antídotos” como argilas detox e dióxido de cloro. A seguir, conheça os dez mitos mais recorrentes e os fatos comprovados pela ciência. Além disso, veja os percentuais que mostram a frequência com que cada mito apareceu nas publicações analisadas pelo DesinfoPop.

1 – Vacinas causam morte súbita (15,7%)

Esse mito associa vacinas infantis a mortes súbitas em bebês. Conforme estudos de hospitais de referência, não há relação causal. A coincidência temporal pode gerar interpretações erradas, mas a vacinação permanece segura.

2 – Vacinas mudam o DNA humano (8,2%)

Vacinas de RNA mensageiro apenas ensinam o corpo a reagir ao vírus. Desse modo, as pesquisas confirmam que o RNA não altera o DNA nem se integra ao núcleo celular.

3 – Vacinas causam AIDS (4,3%)

Boato associa imunização à imunossupressão. Instituições de saúde comprovam que vacinas estimulam o sistema imunológico e não provocam AIDS ou perda duradoura de imunidade.

4 – Vacinas envenenam o corpo (4,1%)

Conservantes e adjuvantes, como alumínio e timerosal, aparecem em doses seguras. Pelo contrário, testes toxicológicos e farmacovigilância confirmam a segurança de todos os imunizantes.

5 – Vacinas causam câncer (2,9%)

Vacinas atuam no sistema imune, não no DNA. Dados de hospitais e estudos internacionais mostram que a vacinação previne tumores, como os do HPV e hepatite B.

6 – Vacinas causam cegueira (2,0%)

Casos de perda de visão pós-vacina são extremamente raros e não têm relação causal. Eventos graves são monitorados e tratados adequadamente pelos hospitais.

7 – Vacinas formam microcoágulos invisíveis (1,9%)

Reações trombóticas são raras e bem documentadas. Sistemas de vigilância confirmam a segurança das vacinas e a rápida resolução dos casos.

8 – Vacinas causam miocardite (1,8%)

Inflamação cardíaca pós-vacina é rara e leve. Comparações mostram que, em contrapartida, infecções provocam miocardite com muito maior frequência e gravidade.

9 – Vacinas contêm vermes ou parasitas vivos (1,3%)

Vacinas passam por testes microbiológicos rigorosos. Nenhum lote autorizado contém organismos vivos capazes de sobreviver no corpo humano.

10 – Vacinas provocam aborto espontâneo (1,3%)

Imunização de gestantes é segura e comprovada. Estudos de hospitais e dados de farmacovigilância não mostram aumento de abortos ou malformações. As vacinas protegem mãe e bebê.

Com orientações do portal Globo.

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Beatriz Fraga
Beatriz Fraga

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.