Quem passa pela BR 101, no trecho de Ibiraçu, já deve ter notado a imponente capela branca erguida sobre uma pedra. Com apenas seis metros quadrados, essa construção religiosa vai além de sua estrutura; ela carrega uma história tocante que toca o coração de muitos.
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Inaugurada em 5 de junho de 1998, a capela de Santo Antônio simboliza fé e resiliência. No interior, a imagem de Santo Antônio, com seus 60 centímetros de altura, confere um ar de seriedade ao espaço. Essa figura, adquirida em São Paulo, é o centro das atenções, atraindo visitantes em busca de momentos de reflexão. No entanto, o que realmente se destaca é uma foto emoldurada que ocupa um lugar especial sobre o altar.
A história de Diógenes Modenezi
A fotografia retrata Diógenes Modenezi, que faleceu em 7 de março de 1998, aos 36 anos, em um trágico acidente no mar. Ele havia lutado contra um câncer de pulmão por uma década e, após ser considerado curado, teve sua vida abruptamente interrompida enquanto nadava na praia da Barra do Sahy, em Aracruz. Esse episódio ilustra a fragilidade da vida e a crueldade do destino.
A mãe de Diógenes, Santa Franco Vescov Modenezi, uma devota fervorosa de Santo Antônio, decidiu que a capela seria um tributo ao filho. Diógenes sonhou em criar um espaço de fé, e a família continuou seu projeto, transformando a capela em um memorial que simboliza não apenas a fé de uma mãe, mas também a luta e a coragem de um filho.
Igrejinha em Ibiraçu: lugar de reflexão
A capela de Santo Antônio em Ibiraçu é mais do que um mero ponto de passagem; tornou-se um local de reflexão e conexão espiritual. Visitantes frequentemente relatam que a atmosfera do lugar é envolvente e proporciona um profundo sentimento de paz. Ao contemplarem a imagem de Santo Antônio e a foto de Diógenes, muitos se sentem impelidos a refletir sobre a vida, a fé e a importância das memórias.
Assim, a igrejinha de Santo Antônio representa um testemunho da força do amor e da fé em tempos de perda. A história de Diógenes Modenezi e sua mãe, Santa, evidencia como um lugar pode carregar uma herança emocional profunda.
Portanto, para aqueles que atravessam a BR 101, a igrejinha de Ibiraçu se revela como um convite à reflexão e ao respeito pelas histórias de vida que nos cercam. E você, como eternizaria uma memória tão significativa?
** Com informações de Wikipédia
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