Saúde e Bem-estar

De quatro dias para dois anos: a jornada de Megan com FND

Megan Dixon superou o Transtorno Neurológico Funcional (FND) e hoje sonha em viver de forma independente.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 08 de maio de 2025, às 11h34

Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

Megan Dixon tinha apenas 13 anos quando os primeiros sintomas surgiram. Aos 16, ela perdeu a fala e foi levada ao hospital. Inicialmente, os médicos suspeitaram de um derrame e previram uma internação de poucos dias. No entanto, Megan saiu do hospital apenas dois anos depois — totalmente paralisada com FND – transtorno neurológico funcional.

Durante esse período, ela não conseguia andar, falar, enxergar ou engolir. Os médicos diagnosticaram transtorno neurológico funcional (FND), uma condição em que o cérebro falha ao enviar e receber sinais corretamente. O corpo dela parou, mas sua mente permaneceu alerta.

Uma nova fase: tratamento e superação

Aos 18 anos, Megan se mudou para o centro de reabilitação Eagle Wood, em Peterborough. Apesar da distância da família, que vivia em Bath, ela aceitou o desafio. “Eu estava paralisada do pescoço para baixo e precisava de cuidados especializados”, contou à BBC.

No auge da doença, transtorno neurológico funcional, ela enfrentava até 50 convulsões diárias. Hoje, após 18 meses de terapia intensiva, fala, enxerga e se movimenta novamente. Embora não consiga andar, Megan planeja fazer uma cirurgia para tratar as contrações nos joelhos.

Novos sonhos, novos planos

Contrariando todas as expectativas médicas, Megan chegou aos 20 anos com um novo propósito: viver de forma independente com Ela quer ser manicure e já economiza para um curso online. Além disso, planeja se mudar com o namorado.

O impacto invisível do FND

Segundo a FND Action, o transtorno pode causar sintomas severos como paralisia, convulsões, dificuldades motoras e sensoriais. Embora a estrutura cerebral permaneça intacta, o funcionamento falha.

Hoje, Megan compartilha sua jornada no TikTok. “Cada pequena vitória importa. Mexer um dedo ou falar uma palavra merece celebração”, afirma com orgulho.

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