Saúde e Bem-estar

Pele criada em impressora 3D é usada em paciente com queimaduras

Pele impressa em 3D é usada, para tratar queimaduras, com resultados promissores.

Por Beatriz Fraga

2 mins de leitura

em 14 de maio de 2025, às 13h50

Foto: Freepik
Foto: Freepik

O avanço científico e tecnológico, na área da medicina, apresenta mais uma inovação: pele impressa em 3D. Uma mulher australiana se tornou a primeira paciente mundial a receber um transplante de pele criada em impressora 3D a partir de células do próprio corpo para tratar queimaduras. O procedimento inédito ocorreu em Sydney, como parte de um ensaio clínico liderado pela equipe da Unidade de Queimados.

Impressora 3D

No hospital, a paciente conheceu o Grupo de Pesquisa em Queimaduras e Cirurgia Reconstrutiva, que a apresentou ao ensaio clínico pioneiro. A proposta é a de utilizar células da própria pessoa para imprimir pele diretamente na ferida, com o auxílio de um robô cirúrgico chamado Ligo. Conforme a tecnologia, o uso de biomateriais acontece com precisão no local do trauma, reconstruindo o tecido danificado. A aplicação da pele impressa, dessa forma, realizou-se sobre uma ferida criada durante uma cirurgia de enxerto. Assim, foi feito o teste da resposta do corpo dela ao transplante. Os primeiros resultados indicam cicatrização mais rápida e menos dor.

Potencial para revolucionar o tratamento de queimaduras

De acordo com pacientes com queimaduras extensas costumam enfrentar sérias complicações médicas, como infecções e dores crônicas. Outro problema é a dificuldade de cicatrização, que pode resultar em marcas duradouras, que afetam a mobilidade, a autoestima e a qualidade de vida a longo prazo. Por enquanto, a impressão da pele é testada apenas em feridas criadas cirurgicamente, mas a expectativa da equipe é expandir o uso para o tratamento direto de queimaduras e feridas profundas nos próximos estágios da pesquisa.    

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