BCG – 3 mitos e verdades sobre a vacina
Esclareça os mitos e verdades sobre a vacina BCG, fundamental para o combate à tuberculose.

A vacina BCG é fundamental para a prevenção da tuberculose, uma doença contagiosa que pode ser fatal, principalmente entre bebês e crianças pequenas. Sua aplicação em recém-nascidos, recomendada desde 1976 no Brasil, é fundamental para reduzir, assim, as complicações da doença. Porém, ainda existem muitos mitos sobre a vacina. Vamos desvendar os mais comuns.
1. A cicatriz da BCG é exclusiva dos brasileiros?
Mito. A marca no braço, fruto da vacina BCG, gera muitas dúvidas. Na verdade, ela é produto de uma reação imunológica ao bacilo enfraquecido presente no imunizante. A cicatriz, desse modo, pode variar em intensidade, dependendo da agulha utilizada para a aplicação. No Brasil, é comum o uso de agulhas tradicionais, o que deixa a marca mais visível. Contudo, em países como o Japão e os Estados Unidos, onde se usa a agulha microagulha, ou “carimbo”, a cicatriz é quase inexistente. Portanto, a “marca da BCG” não é exclusiva dos brasileiros, mas sim uma característica dos métodos de aplicação.
2. A marca no braço é sinal de eficácia da vacina?
Mito. A presença da cicatriz não indica que a vacina foi mais eficaz. De acordo com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, a ausência da marca não significa falha no imunizante. Desde 2019, não é mais necessário que as crianças apresentem a cicatriz para confirmar a proteção. O importante é que a aplicação da vacina ocorra de forma correta, independentemente de deixar ou não a marca.
3. A aplicação da BCG deve ser no braço direito?
Verdade. Tanto a OMS quanto o Ministério da Saúde orientam que a vacina BCG aconteça no braço direito. Isso facilita o acompanhamento das possíveis reações adversas e mantém um protocolo padrão de aplicação em todos os países. Além da BCG, outras vacinas, como a da COVID-19, seguem essa orientação.
Embora a vacina BCG seja um marco importante no combate à tuberculose, é essencial desmistificar alguns conceitos errôneos sobre sua aplicação e efeitos. A cicatriz, a localização da aplicação e até mesmo a relação com a proteção não são tão simples quanto parecem, e entender isso pode evitar confusões. O mais importante é garantir que o imunizante seja administrado de acordo com as orientações de saúde pública.
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