Saúde e Bem-estar

Nova variante XFG da Covid-19: sintomas e preocupações

Conheça a variante XFG da Covid-19, de baixo risco; veja seus sintomas.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra pessoa tomando vacina contra Covid-19, para se proteger contra nova variante.
FOTO: Freepik

Recentemente, detectou-se a presença da variante XFG da Covid-19, após a realização de sete testes positivos. Essa variante, que já foi identificada em 38 países ao redor do mundo, tem gerado preocupações, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou o risco à saúde pública como baixo. A detecção em múltiplas nações e seu crescimento rápido nos primeiros casos não têm demonstrado uma gravidade maior em relação às variantes anteriores. A OMS reforça que, apesar de sua circulação, a variante XFG não representa uma ameaça significativa ao controle global da pandemia. Com isso, as recomendações continuam a ser as mesmas: vacinação, uso de máscara e distanciamento social quando necessário.

Sintomas característicos da variante XFG

O principal sintoma observado na variante XFG é a rouquidão, um sinal claro de que a variante afeta a região da garganta dos infectados. Esse sintoma altera a voz e pode dificultar a fala, além de gerar desconforto. Além da rouquidão, os pacientes podem sentir a garganta seca e irritada, o que contribui para um quadro clínico que pode ser confundido com outras infecções virais. Juntamente com esses sintomas específicos, a variante também apresenta sinais típicos da Covid-19, como a perda de olfato e paladar, falta de apetite e dificuldade para respirar. Esses sintomas se assemelham àqueles observados nas primeiras ondas da pandemia e podem variar em intensidade de acordo com o organismo de cada paciente. Mesmo com esses sintomas, a OMS não relatou qualquer evidência de que a variante cause uma evolução mais grave da doença.

  • Dificuldade para respirar;
  • Perda de olfato e paladar;
  • Falta de apetite.

Esses sintomas lembram aqueles observados durante a primeira onda da pandemia.

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O Impacto da variante XFG

Apesar de a variante XFG se espalhar rapidamente, não há evidências de que ela cause formas mais graves de doença. A OMS já afirmou que a vigilância clínica não indicou aumento na gravidade dos casos comparado a variantes anteriores. O risco global permanece baixo, e as vacinas contra a Covid-19 ainda são eficazes para evitar doenças graves, mesmo com a variante XFG.

A transmissão da variante XFG

De acordo a publicação do virologista Lawrence Young, da Universidade de Warwick, a variante XFG possui uma mutação que a torna altamente infecciosa. Essa mutação facilita a capacidade da variante de escapar do sistema imunológico. Embora isso aumente sua propagação, a mutação não parece alterar a gravidade dos sintomas.

A OMS continua monitorando a variante XFG, mas até o momento, ela não representa uma ameaça significativa à saúde pública global. As orientações permanecem as mesmas: manter os cuidados sanitários e a vacinação em dia.

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