De acordo com registros, a esteatose hepática, popularmente chamada de fígado gorduroso, afeta cerca de 30% da população brasileira. Essa condição ocorre quando há acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas e, se não tratada, pode evoluir para cirrose ou câncer. Entre os principais fatores de risco estão obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo excessivo de álcool. Além disso, hábitos alimentares ruins, como excesso de açúcar, carboidratos refinados e ultraprocessados, aceleram o problema, enquanto o café, em pequenas quantidades, pode oferecer proteção a longo prazo.

O diagnóstico precoce é um grande desafio. A doença costuma ser silenciosa, e sintomas como dor abdominal, fadiga, perda de apetite ou inchaço aparecem em estágios avançados. Segundo especialistas, 70% das pessoas com fígado gorduroso desconhecem a condição. Por isso, identificar sinais precocemente e adotar mudanças no estilo de vida é crucial para evitar complicações.

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Sintomas e classificação

• Grau 1 (leve): pequeno acúmulo de gordura
• Grau 2 (moderado): acúmulo intermediário
• Grau 3 (grave): grande acúmulo, risco de cirrose

Cinco hábitos essenciais

1. Manter peso saudável: reduzir 7% do excesso de peso já traz benefícios significativos.
2. Alimentação balanceada: incluir frutas, vegetais, gorduras boas e alimentos anti-inflamatórios, como açafrão, alho e ômega-3.
3. Exercícios regulares: atividades aeróbicas e de resistência melhoram a sensibilidade à insulina e a saúde hepática.
4. Hidratação adequada: mantém o funcionamento do fígado e do corpo em geral.
5. Evitar álcool: reduz risco de progressão da esteatose e protege o fígado.

Adotar esses hábitos simples previne a gordura no fígado, melhora a saúde geral e reduz risco de complicações graves a longo prazo.