Implanon e DIU no SUS: entenda esses contraceptivos

Conforme divulgação, o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou a oferta de métodos contraceptivos e incluiu alternativas de longa duração. Durante anos, o dispositivo intrauterino (DIU) foi o mais conhecido na rede pública. Agora, o cenário começa a mudar com a chegada do Implanon, implante subcutâneo que promete revolucionar, assim, o planejamento familiar.
De acordo com o Ministério da Saúde, até 2026 o Implanon deve alcançar cerca de 1,8 milhão de mulheres no SUS. Embora a pasta tenha anunciado a distribuição de 500 mil implantes ainda em 2025, não há confirmação de data para início dos procedimentos. Enquanto isso, o uso do DIU avança em ritmo mais lento, beneficiando aproximadamente 80 mil mulheres por ano, mesmo após o crescimento de 55% desde a pandemia.
Crescimento da demanda e políticas públicas
A procura por contraceptivos de longa duração aumentou e levou a mudanças na rede pública. Desde 2023, enfermeiros podem realizar inserções sem supervisão médica. Além disso, o DIU hormonal (Mirena) foi incorporado ao SUS, especialmente para casos de endometriose, ampliando as opções de escolha para as mulheres.
Especialistas destacam que a diversidade de métodos fortalece a autonomia feminina, reduz desigualdades e melhora o acesso à saúde reprodutiva. No entanto, alertam que a orientação médica continua indispensável para uso seguro e consciente.
Como colocar DIU ou Implanon pelo SUS?
- Vá até uma UBS ou hospital público e agende consulta ginecológica.
- Na consulta, discuta com o profissional os métodos mais adequados para sua rotina.
- Para o DIU, realize exames preventivos e, após aprovação, entre na fila de espera.
- Para o Implanon, agende o procedimento diretamente na unidade.
- A inserção é simples, feita na UBS ou centro de referência, sem necessidade de internação.
- Após a colocação, compareça às consultas de retorno para acompanhamento.
Diferenças entre Implanon e DIU
- Implanon: dura três anos e tem taxa de falha de 0,05%.
- DIU de cobre: validade entre 5 e 10 anos.
- DIU hormonal: validade de até 8 anos e benefícios no tratamento da endometriose.
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