Saúde e Bem-estar

Insensibilidade congênita à dor: entenda essa rara condição genética

Iinsensibilidade congênita à dor elimina o aviso vital do corpo e transforma a rotina em um desafio constante à integridade física.

A foto mostra DNA
Foto: Freepik

A insensibilidade congênita à dor é uma condição genética raríssima que intriga médicos e cientistas. Ela afeta os nervos periféricos, responsáveis pela percepção da dor, tornando quem a possui incapaz de sentir qualquer tipo de sofrimento físico. À primeira vista, essa ausência pode parecer um “superpoder”. No entanto, a realidade é bem diferente. A dor é um aviso vital do corpo. Sem ela, o indivíduo vive em risco constante de se ferir gravemente sem perceber.

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Pesquisadores no mundo inteiro estudam as causas genéticas dessa síndrome para compreender seus mecanismos e desenvolver formas de proteção. Crianças que nascem com a insensibilidade congênita à dor costumam não reagir a machucados, quedas ou fraturas. O resultado são ferimentos repetidos, infecções não tratadas e até deformidades ósseas ao longo do tempo. Por isso, a condição exige vigilância constante e acompanhamento médico especializado.

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O que acontece com o corpo sem dor

Sem o alarme natural do organismo, o corpo perde seu sistema de defesa. Pessoas com essa condição não percebem cortes, queimaduras ou fraturas, o que pode causar infecções severas e até amputações.
Entre os principais riscos estão:

  • Lesões repetidas e não percebidas;
  • Ferimentos que evoluem para infecções graves;
  • Comprometimento da integridade física e óssea.

Tratamento e cuidados diários

Não há cura para a insensibilidade congênita à dor, mas o tratamento busca prevenir danos. Ele envolve educação familiar, ambiente adaptado e acompanhamento multidisciplinar com ortopedistas, neurologistas e dermatologistas.
Famílias aprendem a identificar, dessa forma, sinais de lesões ocultas e adotar cuidados permanentes com pele, articulações e dentes. Ambientes adaptados ajudam a reduzir acidentes domésticos, e consultas regulares permitem detectar problemas antes que se tornem graves.

Avanços científicos e esperança

Pesquisas recentes investigam mutações genéticas específicas e buscam terapias que restabeleçam parcialmente a sensibilidade à dor. Embora a cura ainda não exista, a ciência avança. Com apoio especializado, é possível viver com segurança, autonomia e boa qualidade de vida, mesmo diante dessa rara condição.

Com base nas informações do portal Terra.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.