Estresse e coração: essa dupla não combina
O estresse crônico prejudica o coração e eleva riscos de doenças cardiovasculares, mas a prevenção pode mudar esse quadro.

O estresse ativa mecanismos internos que afetam diretamente o coração e a saúde cardiovascular. Em primeiro lugar, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol quando a tensão aumenta. Em seguida, esses hormônios elevam a pressão arterial, aumentam o ritmo cardíaco e geram inflamação. Além disso, o estresse prolongado promove hábitos nocivos, como alimentação desequilibrada, pouca atividade física e sono insuficiente. Portanto, o efeito cumulativo pode desencadear complicações graves.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiDe forma mais ampla, o estresse crônico atua como um fator de risco para doenças cardiovasculares, especialmente quando se soma a fatores tradicionais. Por exemplo, pressão alta e sedentarismo já ameaçam o coração, e o estresse potencializa esses efeitos. Além disso, situações psicológicas intensas podem desencadear respostas corporais perigosas, como a “síndrome do coração partido”. Assim, mesmo sem obstrução arterial, o coração pode sofrer alterações funcionais sérias.
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Como o estresse afeta o coração
O estresse desencadeia respostas fisiológicas imediatas. Primeiramente, o corpo entra em modo de “luta ou fuga”, elevando a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Em seguida, a inflamação aumenta nas artérias, o que favorece o desenvolvimento de placas e progressão de problemas cardíacos. Além disso, o estresse prolongado pode alterar os níveis de colesterol e açúcar no sangue, complicando ainda mais o quadro.
Mecanismos principais
- Liberação constante de cortisol.
- Aumento crônico da pressão arterial.
- Inflamação persistente nas artérias.
- Estímulo do sistema nervoso simpático.
- Gatilho para comportamentos nocivos.
Sinais de que o estresse prejudica sua saúde cardíaca
Observar o próprio corpo ajuda na detecção precoce de danos. Fique atento a:
- Batimentos acelerados mesmo em repouso.
- Dor ou aperto no peito.
- Falta de ar com esforço leve.
- Tensão muscular constante.
- Fadiga e ansiedade persistentes.
Quando tais sinais aparecem com frequência, é crucial agir rapidamente.
Prevenção e controle eficazes
Apesar dos riscos, ações práticas reduzem o impacto do estresse no coração. Primeiramente, pratique exercícios físicos regularmente, pois o movimento estabiliza hormônios do estresse. Em seguida, cuide da qualidade do sono e da alimentação, porque ambos influenciam o equilíbrio corporal. Além disso, técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, ajudam a reduzir a tensão diária. Finalmente, buscar suporte emocional ou terapia fortalece a resistência ao estresse crônico.
Com base em informações do portal Veja.