ads-geral-topo
Turismo

Afroturismo: conheça e se conecte com o Brasil negro através de destinos imperdíveis

Neste 20 de novembro, para celebrar o Dia da Consciência Negra, a Agência de Notícias do Ministério do Turismo selecionou roteiros para quem deseja mergulhar em experiências turísticas do chamado "afroturismo"

Por Redação

4 mins de leitura

em 19 de nov de 2024, às 23h56

Crédito: MTur Destinos
Crédito: MTur Destinos

O Brasil, com sua rica diversidade cultural, é um país onde as heranças africanas estão profundamente enraizadas na identidade nacional. Neste 20 de novembro, para celebrar o Dia da Consciência Negra, a Agência de Notícias do Ministério do Turismo selecionou roteiros para quem deseja mergulhar em experiências turísticas que apresentam a história e a cultura afro. Assim, eles indicaram lugares que conectam pessoas aos momentos históricos de contribuição da população afrodescendente, com o chamado “afroturismo”.

Leia também: Descubra um refúgio surpreendente nas montanhas do Sul do ES

De acordo com o MTur, são destinos que têm em sua identidade a valorização da herança afro-brasileira, onde o protagonismo da população negra na formação dos patrimônios culturais do país se destaca com o incentivo à oferta de serviços turísticos especiais e cheios de significado.

Confira o que a Agência de Notícias do Turismo preparou para você poder conhecer um pouco mais desse Brasil negro recheado de riquezas:

SALVADOR (BA) – A capital baiana é o coração da cultura afro-brasileira. Desde o Pelourinho, com suas ladeiras históricas e casarões coloridos, até as celebrações do Candomblé, tudo na cidade transpira ancestralidade africana. Entre os passeios imperdíveis está a caminhada Salvador Negra, que oferece um tour por pontos importantes da cultura negra e pelo Museu Afro-brasileiro, que conta com mais de 1,1 mil peças no acervo, além de outros locais que contribuem para a divulgação e a preservação dessa cultura.

SÃO LUÍS (MA) – A segunda capital com maior população negra em termos proporcionais, a cidade maranhense aparece no cenário do afroturismo nacional, onde está o Museu Cafuá das Mercês, dedicado à memória negra da cidade. São Luís também é conhecida como a capital nacional do Reggae e abriga o maior Quilombo Urbano da América Latina, onde tem o Roteiro Quilombo, premiado nacionalmente. Bem perto da cidade, também é possível visitar a cidade histórica de Alcântara, e visitar comunidades quilombolas.

MACEIÓ (AL) – A cidade promove roteiros que permitem uma visita a locais importantes, como o Instituto Histórico e Religioso de Alagoas. O estado também preserva legados da história dos negros em Palmares, na Serra da Barriga, a aproximadamente 80 quilômetros da capital. O Parque Memorial Quilombo dos Palmares permite saber mais da história de um dos grandes nomes da resistência, oferecendo um olhar mais impactante sobre a influência dele.

PORTO ALEGRE (RS) – O Rio Grande do Sul é um dos mais importantes estados na atuação política do Movimento Negro. No Centro de Porto Alegre, é possível conhecer uma parte importante dessa história passeando pelo Museu do Percurso Negro, que resgata marcos do espaço urbano onde a população negra se estabeleceu na cidade, evitando seu apagamento. O Mercado Público, onde está a obra “Bará do Mercado”, representa a entidade Bará (Exu) das religiões de matrizes africanas na cidade.

MOJU (PA) – Dentro do projeto Experiências do Brasil Original, do Ministério do Turismo, está o Quilombo África/Laranjituba, que oferece experiências turísticas memoráveis de povos indígenas e quilombolas em seus territórios, protegendo a identidade negra, os nossos costumes e raízes.

ALTO PARAÍSO (GO) – Na comunidade Quilombola do Povoado do Moinho os visitantes podem acompanhar a “Confecção das bonecas quilombolas”, contemplando cada etapa do processo, desde a elaboração do corpo até a criação de roupas, cabelos e rostos. Além disso, é possível degustar um delicioso café da manhã ouvindo histórias da Dona Irany sobre a sua família e o Quilombo Moinho, com o “Café da manhã com prosa na varanda”.

RIO DE JANEIRO (RJ) – A região da capital carioca conhecida como a “Pequena África”, abrange o território da zona portuária e os bairros da Praça Onze e Estácio, local de desembarque de africanos escravizados no Brasil, representa um dos mais importantes legados da cultura negra no país.

Ainda de acordo com o MTur, o afroturismo não é apenas uma forma de viajar; é uma jornada de reconexão, valorização e aprendizado. Conhecer esses destinos é uma oportunidade de celebrar a história e a resiliência do povo negro no Brasil, enquanto se fortalece a luta por igualdade e reconhecimento.

Fonte: Ministério do Turismo

Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui.

Assuntos:

BrasilTurismo
ads-geral-rodape