Museu do Tropeiro mantém viva a história e movimenta o turismo em Ibatiba
O espaço cultural preserva a memória da cidade e se tornou um importante ponto turístico, recebendo visitantes durante todo o ano

Em Ibatiba, na região do Caparaó, a história dos tropeiros segue viva por meio do ‘Museu do Tropeiro Salomão José Fadlalah’. O espaço cultural preserva a memória da cidade e se tornou um importante ponto turístico, recebendo visitantes durante todo o ano.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiOs tropeiros foram figuras fundamentais para o desenvolvimento econômico do Brasil. Eles viajavam conduzindo animais e transportando mercadorias, abrindo caminhos e promovendo o comércio entre as regiões. Em Ibatiba, essa tradição marcou profundamente o modo de vida local e inspirou a criação do museu.
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Inclusive, o casarão que abriga o Museu do Tropeiro foi construído por volta de 1924 pelo imigrante libanês Salomão José Fadlalah. Além de servir de moradia para sua família, formada pelo casal e seus onze filhos, o imóvel abrigou um dos primeiros comércios do tipo “secos e molhados” do município, tornando-se referência para os moradores da época.
Museu do Tropeiro
Na década de 1960, Dona Jane Salomão Fadlalah, uma das filhas do fundador, transformou parte da casa em escola primária para atender as crianças da Vila do Rosário, atual sede de Ibatiba. Aliás, anos depois, movida pelo desejo de preservar a memória da cidade, ela doou o imóvel à Prefeitura, que criou o museu em homenagem aos tropeiros.
Hoje, o Museu do Tropeiro é um símbolo da identidade cultural de Ibatiba. O espaço reúne objetos, fotografias e documentos que retratam o cotidiano das antigas viagens e o papel dos tropeiros no crescimento da região. Portanto, o espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com entrada gratuita.