Anvisa alerta: glitter com plástico não pode ser usado em alimentos

A Anvisa esclarece que os plásticos, incluindo o polipropileno micronizado, continuam proibidos em qualquer tipo de alimento. Isso vale tanto para produtos industrializados quanto para preparações caseiras. Dessa forma, nenhum pó decorativo ou glitter com esse material pode ser usado em confeitaria.

A permissão desses produtos vale apenas para itens não comestíveis, como objetos de decoração ou cenários temáticos de festas. Quando usados em bolos, doces e sobremesas, os pós decorativos passam a ser considerados alimentos e, portanto, precisam seguir as regras da Agência.

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Aditivos alimentares devem ter autorização

A Anvisa avalia e autoriza todos os aditivos alimentares, incluindo corantes, aromatizantes e produtos que alteram cor ou textura. A lista completa de substâncias permitidas está disponível no portal da Agência, com detalhes sobre as condições de uso.

No painel interativo, o consumidor pode buscar, desse modo, por tipo de função — por exemplo, “corante” — e identificar as substâncias liberadas para uso em alimentos.

Plásticos só podem estar em embalagens

O uso de plásticos é válido apenas em embalagens e utensílios que entram em contato com alimentos. Mesmo assim, a Anvisa precisa avaliar os riscos de migração de substâncias. Se o material for seguro, ele entra na lista positiva com limites específicos de uso.

Como identificar produtos seguros

Consumidores e confeiteiros devem ler atentamente os rótulos. Lojas de festas vendem, muitas vezes, pós decorativos e comestíveis no mesmo espaço. Para evitar enganos, é essencial verificar a lista de ingredientes, a denominação de venda, o lote, a validade e as advertências sobre glúten e alergias.

Como denunciar irregularidades

A Anvisa reforça que nenhum produto com PP micronizado está autorizado para consumo humano. Se você encontrar produtos com essa substância, denuncie à Vigilância Sanitária local ou pela página da Agência. Envie, principalmente, fotos do rótulo, dados do fabricante, composição, lote e validade para facilitar a investigação.

Rede de alerta mantém vigilância ativa

A Agência também notificou, assim, a Rede de Alerta e Comunicação de Risco de Alimentos (Reali), formada por órgãos estaduais e municipais. O objetivo é monitorar e eliminar do mercado produtos que possam comprometer a segurança alimentar.

Com informações do portal da Anvisa.