Saúde e Bem-estar

Bebê vence 22 paradas cardíacas: pais relatam luta no Viva Vida

Cardiopatia congênita exige atenção redobrada desde o nascimento para garantir qualidade de vida.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra Enrico, bebê vítima de cardiopatia congênita.
FOTO: Redes Sociais

O podcast Viva Vida desta quarta-feira (30), às 10h, apresenta um episódio emocionante e cheio de aprendizados. Em destaque, o relato dos pais do pequeno Enrico, que sobreviveu a 22 paradas cardíacas após complicações de uma cirurgia no coração. O caso comove e alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da cardiopatia congênita, uma condição séria que afeta milhares de bebês no Brasil a cada ano.

Entenda o que é cardiopatia congênita

A cardiopatia congênita é uma malformação no coração que se desenvolve ainda na gestação. No Brasil, cerca de 30 mil bebês nascem com essa condição todos os anos. Em alguns casos, o problema é leve e pode não exigir, desse modo, intervenções imediatas. Porém, há situações graves que demandam cirurgias nos primeiros meses de vida. O diagnóstico precoce, principalmente, faz toda a diferença para o tratamento e a chance de sobrevivência.

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Diagnóstico precoce da cardiopatia congênita pode salvar vidas

Entre 24 e 48 horas após o nascimento, os hospitais realizam o teste do coraçãozinho, exame simples e não invasivo que mede, assim, a saturação de oxigênio. Se os valores estiverem fora do padrão, o bebê deve fazer, logo após, um ecocardiograma. Esse exame pode identificar a cardiopatia congênita e definir a necessidade de internação imediata ou cirurgia.

Fatores de risco e sinais de alerta

Condições como diabetes gestacional, lúpus, infecções na gravidez e histórico familiar aumentam o risco. Após o nascimento, sinais como dificuldade para mamar, ganho de peso lento, extremidades arroxeadas e cansaço podem indicar o problema. Em crianças maiores, cansaço em atividades físicas e desmaios também preocupam.

Tratamentos possíveis

O tratamento inclui medicamentos, cateterismo ou cirurgia. Cerca de 80% dos pacientes precisam operar ao longo da vida. Em casos mais graves, o transplante cardíaco pode ser necessário — embora raro em recém-nascidos devido à escassez de doadores.

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