Saúde e Bem-estar

Brasil intensifica combate à dengue, zika e chikungunya

A foto mostra o mosquito aedes aegypti
Foto: Freepik

Conforme divulgação, o Ministério da Saúde lançou a nova campanha nacional Não dê chance para dengue, zika e chikungunya, com o objetivo de mobilizar todo o país no combate ao mosquito Aedes aegypti. Com investimento superior a R$ 183,5 milhões, o governo aposta em estratégias integradas, incluindo o uso do método Wolbachia — uma técnica inovadora que impede o desenvolvimento dos vírus dentro do mosquito. A ação também contará com mutirões de conscientização e o Dia D de Prevenção, marcado para 8 de novembro.

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De acordo com o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 30% dos municípios brasileiros estão em alerta para dengue, zika e chikungunya. Os estados mais afetados são Mato Grosso do Sul, Ceará e Tocantins. Mesmo com uma redução de 75% nos casos em relação a 2024, o Brasil já registrou 1,6 milhão de casos prováveis de dengue neste ano, com destaque, principalmente, para São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

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Estratégias inovadoras e foco na vacinação

O método Wolbachia — já produzido na maior biofábrica do mundo, inaugurada em Curitiba — introduz uma bactéria natural nos mosquitos, reduzindo drasticamente a transmissão das doenças. Paralelamente, o Ministério da Saúde mantém a vacinação prioritária para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em 2.752 municípios de maior risco.

Prevenção começa em casa

Dessa forma, entre as ações recomendadas estão:

  • Usar telas e repelentes em áreas de risco;
  • Eliminar recipientes com água parada;
  • Vedar caixas d’água e reservatórios;
  • Limpar calhas e ralos com frequência;
  • Apoiar as ações do SUS de prevenção e combate.

Um chamado à responsabilidade coletiva

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça que as mudanças climáticas favorecem a expansão do mosquito para novas regiões. Por isso, cada atitude preventiva conta. Manter o ambiente limpo e participar das campanhas locais é essencial para conter o avanço das arboviroses. Juntos, governo e população podem reduzir infecções e salvar vidas.

Com base em informações do portal Globo.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.