Cardiologista lista sintomas discretos que antecederam seu infarto
O cardiologista William Wilson sobreviveu a um infarto após sentir sintomas discretos. Ele alerta que reconhecer os sinais e buscar atendimento imediato pode salvar vidas.

De acordo com a mídia especializada, o cardiologista William Wilson, de 63 anos, sobreviveu a um infarto que quase lhe custou a vida. Em entrevista ao hospital Parkview Health, nos Estados Unidos, ele contou que o ataque cardíaco começou com sinais sutis, que muitas pessoas poderiam ignorar. “Tenho sorte de estar aqui. Reconhecer os sintomas fez diferença”, afirmou.
O médico revelou que caminhava na esteira, durante as férias, quando notou algo incomum. Apesar de ativo, percebeu suor intenso e queda no rendimento. Em poucos segundos, identificou que se tratava, assim, de algo grave. “Neguei por instantes, mas meu corpo falava”, disse. Ele destacou ainda um sintoma raro: a súbita vontade de ir ao banheiro, muito comum em emergências cardíacas.
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Sintomas do infarto segundo especialistas
Conforme a cardiologia, os principais sinais do infarto incluem:
- Dor ou pressão no peito, que pode irradiar para costas, rosto e braços;
- Suor frio repentino e intenso;
- Falta de ar e respiração curta;
- Palidez súbita e fraqueza;
- Sensação de desmaio iminente;
- Ansiedade e desconforto generalizado;
- Em idosos, a falta de ar pode ser o único sintoma;
- Em diabéticos, o infarto pode ocorrer sem sinais evidentes.
A importância do atendimento imediato
No Brasil, acontecem entre 300 mil e 400 mil infartos por ano, com alto risco de morte. Quanto mais rápido o atendimento, maior a chance de recuperação. Em caso de suspeita, é essencial ligar para o SAMU, pelo 192, e seguir, desse modo, imediatamente ao hospital.
Wilson sobreviveu após um cateterismo de emergência. Ele reforça: “Não ignore sinais. O tempo salva vidas.”
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