Caso Hugo Hoyama: infarto expõe riscos do coração e necessidade de prevenção
Hugo Hoyama na UTI em situção grave - saiba o motivo e se previna

O ex-mesatenista brasileiro Hugo Hoyama, de 56 anos, reconhecido como o maior medalhista brasileiro em Jogos Pan-Americanos e Jogos Olímpicos, deu entrada no hospital após sentir fortes dores no peito. De acordo com os médicos ele teve um infarto agudo do miocárdio. Na segunda-feira (22), Hoyama passou por uma cirurgia de revascularização cardíaca, procedimento que restabelece o fluxo sanguíneo em artérias bloqueadas ou estreitadas. Ele segue internado na UTI, sob observação intensiva nas próximas 48 horas. O caso trouxe, principalmente, visibilidade para um problema que preocupa especialistas e autoridades de saúde.
Conforme o Ministério da Saúde, o infarto é a principal causa de mortes no Brasil. Estima-se que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos por ano no país. Aproximadamente, um em cada sete casos resulta em óbito, reforçando, assim, a necessidade de diagnóstico rápido e atendimento de urgência nos primeiros minutos.
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O que causa um infarto
O infarto acontece quando coágulos interrompem o fluxo de sangue para o coração, provocando, desse modo, a morte das células do músculo cardíaco. Em situações mais raras, ocorre por contração súbita da artéria, o que também reduz drasticamente o fluxo sanguíneo.
Fatores de risco que exigem atenção
Diversos hábitos aumentam a probabilidade de um infarto. Nesse sentido, os principais fatores de risco, destacam-se:
- tabagismo;
- sedentarismo;
- alimentação inadequada;
- colesterol elevado;
- estresse em excesso.
A combinação desses fatores eleva significativamente as chances de um episódio cardíaco.
Sintomas que não podem ser ignorados
Os sinais de alerta incluem:
- dor forte no peito, que pode irradiar para costas e braços;
- sensação de aperto no tórax;
- suor frio e palidez;
- falta de ar;
- tontura ou desmaio.
Em idosos, a dor pode surgir no abdome e ser confundida, dessa forma, com gastrite ou refluxo.
Como prevenir o infarto
A prevenção exige escolhas diárias. Praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada, evitar tabaco e reduzir consumo de álcool são medidas que reduzem significativamente os riscos.
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