Dia Mundial do Diabetes (14/11) alerta para sinais silenciosos e prevenção contínua

No Dia Mundial da Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Organização Mundial da Saúde reforça a importância de reconhecer sintomas que, muitas vezes, surgem apenas quando o corpo já sofreu danos significativos. A médica portuguesa Sara Ribeiro, entrevistada pela ONU News, alerta que a doença afeta mais de 830 milhões de pessoas no mundo e avança em ritmo crescente. Ela destaca que muitos pacientes só percebem mudanças quando a glicemia já atingiu níveis perigosos. Além disso, ela enfatiza que desinformação, mitos e a falta de disciplina diária dificultam o controle. Embora silenciosa, a doença envia sinais que não podem ser ignorados.

A médica explica que esse silêncio torna a prevenção ainda mais essencial. A OMS utiliza a data para reforçar que cuidar da saúde ao longo da vida é a chave mais eficiente para proteger o organismo. Segundo Sara Ribeiro, reconhecer pequenos alertas, adotar hábitos constantes e compreender o impacto da rotina são atitudes que reduzem riscos imediatos e futuros. Ela observa que a doença cresce entre jovens e adolescentes, o que torna a atenção das famílias fundamental. Assim, a educação em saúde ganha força como ferramenta indispensável para mudar comportamentos e evitar agravamentos. Por isso, o Dia Mundial da Diabetes reforça a necessidade de agir agora.

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Uma doença silenciosa que avança rápido

O diabetes segue se expandindo em todas as idades. Sinais discretos, mitos populares e o ritmo de vida moderno dificultam o diagnóstico precoce. A médica ressalta que disciplina, atenção à mente e cuidado com o corpo ajudam a controlar a condição antes que ela avance.

Os quatro pilares que reduzem riscos

Sara Ribeiro detalha quatro pilares acessíveis que podem transformar a rotina:

• Manter peso adequado e percentual de gordura dentro do normal.
• Praticar 150 minutos semanais de atividade física moderada ou vigorosa.
• Priorizar alimentação mediterrânea e carboidratos de qualidade.
• Evitar álcool e tabaco.

Ela reforça que esses passos simples reduzem diabetes, doenças cardiovasculares e problemas metabólicos.

Complicações graves que podem ser evitadas

A OMS estima que 8,5% dos adultos têm diabetes. O número quase dobrou desde 1980. Cegueira, insuficiência renal e doenças cardíacas estão entre as complicações mais comuns. Ainda assim, até 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser evitados com ajustes na rotina.

A médica destaca que não é preciso academia: caminhar rápido, subir escadas e improvisar pesos resolvem. Para ela, o essencial é não permanecer sedentário.

Famílias definem o futuro dos jovens

A diabetes tipo 2 cresce entre jovens. Sara Ribeiro lembra que crianças repetem o comportamento dos pais. Por isso, reduzir telas, incentivar atividades ao ar livre e ensinar o que é alimentação saudável são atitudes decisivas. Ela reforça que equilíbrio funciona melhor que regras rígidas. Pequenas mudanças diárias previnem problemas que surgirão cedo na vida adulta.

Sinais silenciosos que merecem atenção

Sede intensa, fome exagerada, perda de peso rápida, urina frequente e visão turva são sinais de alerta. Porém, a médica lembra que muitos pacientes não apresentam sintomas. Por isso, o rastreio regular é essencial, especialmente em pessoas com excesso de peso ou histórico familiar.

Controle emocional também protege a saúde

Nem todos têm acesso a monitores contínuos, mas muitos pacientes controlam níveis de glicose com medicação oral e mudanças de estilo de vida. A médica afirma que estresse constante aumenta açúcar no sangue. Tratar ansiedade, dormir bem e cuidar da mente reduz resistência à insulina tanto quanto ajustar a alimentação.

Consistência vence perfeição

Para a médica, o corpo agradece cada atitude saudável. As escolhas dos 20 e 30 anos definem a saúde aos 50, 60 e 70. Pequenos exageros são possíveis, desde que haja equilíbrio. Prevenir é, acima de tudo, cuidar de si todos os dias.

Com informações do portal do Ministério da Saúde.