Saúde e Bem-estar

Doença celíaca: saiba como viver bem sem glúten

É possível ter uma vida saudável sem o glúten - leia e verifique.

A foto alude à doença celíaca
Foto: Freepik

De acordo com registros científicos, a doença celíaca é uma reação autoimune ao glúten, proteína presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Dessa forma, quando uma pessoa celíaca consome glúten, o sistema imunológico ataca o intestino delgado, prejudicando a absorção dos nutrientes e provocando diversos sintomas.

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Incidência

  • Atinge cerca de 1 em cada 300 pessoas.
  • É duas vezes mais comum em mulheres.

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Principais sintomas

Nos adultos, os sinais mais comuns incluem:

  • Diarreia intensa e repetitiva;
  • Desconforto e dores abdominais;
  • Perda de peso;
  • Anemia;
  • Fadiga e indisposição;
  • Inchaço abdominal.

Nas crianças, podem ocorrer:

  • Baixa estatura;
  • Retardo no crescimento;
  • Vômitos;
  • Dores abdominais frequentes;
  • Enfraquecimento muscular.

Complicações possíveis

Sem tratamento, a doença, portanto, pode causar:

  • Desnutrição e, por consequência, anemia crônica;
  • Osteoporose;
  • Alterações hepáticas e dermatológicas;
  • Risco aumentado de linfomas do trato digestivo;
  • Maior risco de aborto em gestantes.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente é feito na infância, por meio de:

  • Avaliação clínica dos sintomas;
  • Exames laboratoriais específicos com a finalidade de comprovar ou descartar a doença;
  • Biópsia da segunda porção do duodeno, que confirma a perda das vilosidades intestinais.

Prevenção e tratamento

O tratamento mais eficaz é excluir totalmente o glúten da dieta.
Devem ser evitados principalmente:

  • Trigo;
  • Centeio;
  • Cevada;
  • Aveia;
  • Malte e derivados (pães, bolos, massas, cereais matinais).

Podem, nesse sentido, ser utilizados como substitutos:

  • Farinhas de arroz, milho, mandioca, batata e soja;
  • Maisena;
  • Polvilho;
  • Canjica e flocos de milho e arroz;
  • Produtos industrializados sem glúten, devidamente identificados no rótulo.

Desde 2003, a Lei nº 10.674 determina que todos os alimentos embalados indiquem claramente se contêm ou não glúten, garantindo mais segurança para quem convive com a doença.

Viver com doença celíaca exige atenção constante, mas não significa abrir mão do prazer à mesa. Com a variedade de produtos sem glúten disponíveis e o avanço das informações sobre o tema, é possível manter, desse modo, uma alimentação equilibrada, saborosa e segura. O acompanhamento médico e nutricional ajuda, assim, a adaptar o cardápio e prevenir complicações, garantindo qualidade de vida e bem-estar para quem precisa seguir uma dieta livre de glúten.

Com base em informações da Biblioteca Virtual em Saúde – MS.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.