Doença celíaca: saiba como viver bem sem glúten
É possível ter uma vida saudável sem o glúten - leia e verifique.

De acordo com registros científicos, a doença celíaca é uma reação autoimune ao glúten, proteína presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Dessa forma, quando uma pessoa celíaca consome glúten, o sistema imunológico ataca o intestino delgado, prejudicando a absorção dos nutrientes e provocando diversos sintomas.
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- Atinge cerca de 1 em cada 300 pessoas.
- É duas vezes mais comum em mulheres.
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Principais sintomas
Nos adultos, os sinais mais comuns incluem:
- Diarreia intensa e repetitiva;
- Desconforto e dores abdominais;
- Perda de peso;
- Anemia;
- Fadiga e indisposição;
- Inchaço abdominal.
Nas crianças, podem ocorrer:
- Baixa estatura;
- Retardo no crescimento;
- Vômitos;
- Dores abdominais frequentes;
- Enfraquecimento muscular.
Complicações possíveis
Sem tratamento, a doença, portanto, pode causar:
- Desnutrição e, por consequência, anemia crônica;
- Osteoporose;
- Alterações hepáticas e dermatológicas;
- Risco aumentado de linfomas do trato digestivo;
- Maior risco de aborto em gestantes.
Diagnóstico
O diagnóstico geralmente é feito na infância, por meio de:
- Avaliação clínica dos sintomas;
- Exames laboratoriais específicos com a finalidade de comprovar ou descartar a doença;
- Biópsia da segunda porção do duodeno, que confirma a perda das vilosidades intestinais.
Prevenção e tratamento
O tratamento mais eficaz é excluir totalmente o glúten da dieta.
Devem ser evitados principalmente:
- Trigo;
- Centeio;
- Cevada;
- Aveia;
- Malte e derivados (pães, bolos, massas, cereais matinais).
Podem, nesse sentido, ser utilizados como substitutos:
- Farinhas de arroz, milho, mandioca, batata e soja;
- Maisena;
- Polvilho;
- Canjica e flocos de milho e arroz;
- Produtos industrializados sem glúten, devidamente identificados no rótulo.
Desde 2003, a Lei nº 10.674 determina que todos os alimentos embalados indiquem claramente se contêm ou não glúten, garantindo mais segurança para quem convive com a doença.
Viver com doença celíaca exige atenção constante, mas não significa abrir mão do prazer à mesa. Com a variedade de produtos sem glúten disponíveis e o avanço das informações sobre o tema, é possível manter, desse modo, uma alimentação equilibrada, saborosa e segura. O acompanhamento médico e nutricional ajuda, assim, a adaptar o cardápio e prevenir complicações, garantindo qualidade de vida e bem-estar para quem precisa seguir uma dieta livre de glúten.
Com base em informações da Biblioteca Virtual em Saúde – MS.