Saúde e Bem-estar

Férias e verão: os riscos à saúde das crianças

Janeiro combina lazer e riscos à saúde infantil, exigindo atenção redobrada das famílias.

A foto mostra criança comendo milho na praia
Foto: Freepik

A combinação de férias escolares e Verão transforma janeiro em um mês de intensa diversão para as crianças. Além disso, o período amplia o tempo livre e as atividades fora da rotina escolar. Como resultado, pais e responsáveis precisam redobrar a atenção com a saúde infantil. O cuidado diário, portanto, se torna ainda mais necessário. Pequenas distrações podem gerar grandes riscos.

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Nesse contexto, as unidades de Pronto-Socorro registram aumento expressivo de atendimentos. Segundo dados do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves, em Vila Velha, as gastroenterites e os acidentes domésticos lideram as ocorrências. Assim, o lazer típico da estação exige vigilância constante. Informação e prevenção fazem diferença.

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Gastroenterite cresce no verão e exige atenção

A gastroenterite aparece com frequência durante o Verão. Geralmente, vírus causam a doença. A transmissão ocorre, sobretudo, por aglomerações, água contaminada e alimentos mal higienizados. Além disso, superfícies contaminadas favorecem o contágio. O risco aumenta em ambientes coletivos.

Entre os principais sintomas estão vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e perda de apetite. Diante desses sinais, a atenção precisa ser imediata. A desidratação representa a principal complicação. Por isso, agir rápido reduz riscos e evita agravamentos.

Hidratação e sinais de alerta salvam vidas

A hidratação oral constante protege as crianças. A ingestão de líquidos e frutas da estação ajuda a manter o equilíbrio do organismo. No entanto, vômitos persistentes e febre exigem avaliação médica imediata. Sinais como boca seca, olhos fundos, sonolência excessiva e diminuição da urina indicam alerta.

Em bebês, a atenção deve ser ainda maior. A observação da fontanela, conhecida como moleira, se torna essencial. Quando ela aparece afundada, o risco de desidratação aumenta. Nesse cenário, procurar atendimento médico rapidamente se torna indispensável.

Prevenção começa com higiene e organização

A prevenção da gastroenterite depende de hábitos simples. Pais e responsáveis precisam ensinar as crianças a lavar as mãos com frequência. Além disso, evitar o compartilhamento de talheres, copos e toalhas reduz a transmissão. A higienização constante desses itens também protege a família.

O armazenamento correto dos alimentos faz parte desse cuidado. Manter produtos refrigerados e bem acondicionados evita contaminações. Assim, a rotina doméstica contribui diretamente para a saúde infantil.

Férias ampliam riscos de acidentes domésticos

Durante confraternizações e férias, as crianças circulam mais livremente. Ambientes como piscinas, praias e parques aquáticos exigem supervisão contínua. A distração dos adultos, comum em encontros familiares, aumenta o risco de acidentes. Muitas vezes, a família percebe o perigo tarde demais.

A curiosidade infantil, sem vigilância, pode resultar em afogamentos, queimaduras e intoxicações. A ingestão de produtos de limpeza, medicamentos e pequenos objetos aparece entre os principais riscos. Além disso, a introdução de objetos no nariz e nos ouvidos também preocupa.

Um adulto responsável faz toda a diferença

A maioria dessas situações pode ser evitada. Para isso, as famílias precisam definir um adulto responsável pelas crianças. Esse cuidador deve manter atenção constante e evitar distrações. O conceito se assemelha ao “motorista da rodada”, aplicado à prevenção de acidentes no trânsito.

Durante encontros e férias, esse adulto assume o compromisso de vigiar. Assim, a diversão acontece com mais segurança. A prevenção começa com responsabilidade compartilhada.

Pronto-Socorro avança na qualificação do atendimento

O Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves avança na qualificação do atendimento. A unidade integra o projeto Lean nas Emergências, iniciativa do Ministério da Saúde. A proposta busca reduzir superlotação, diminuir o tempo de espera e ampliar a resolutividade.

O projeto envolve hospitais de referência nacional. Ao adotar esse modelo, a unidade fortalece a governança clínica e a liderança ativa. Ao final do processo, o hospital promete atendimentos mais ágeis. A experiência das crianças, gestantes e famílias também melhora em um ambiente mais seguro.

Com base em informações do portal da SESA -ES.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.