Gripe K avança e alerta global é ativado
O avanço da gripe K no hemisfério norte levou a OMS a intensificar o alerta e reforçar medidas de prevenção global.

A gripe é uma infecção respiratória sazonal comum em todo o mundo. No entanto, desde agosto, um novo subclado ganhou força rapidamente. Trata-se da gripe K, ligada ao vírus Influenza A (H3N2). Esse avanço ocorreu, sobretudo, na Europa e na Ásia. Por isso, a Organização Mundial da Saúde passou a monitorar o cenário com mais atenção.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiAlém disso, o crescimento acelerado surpreendeu autoridades sanitárias. No Reino Unido, os casos subiram de forma intensa. Diante disso, líderes da saúde pública recomendaram o uso de máscaras. Essa orientação busca conter a transmissão comunitária. Ao mesmo tempo, governos avaliam novas estratégias preventivas.
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O que é a gripe K e por que ela se espalha rápido
A gripe K é causada pelo subclado K do Influenza A (H3N2). Embora apresente sintomas semelhantes aos da gripe comum, ela se espalha com facilidade. Na prática, o vírus mantém dor no corpo, febre e tosse. Entretanto, o volume de internações aumentou. Por esse motivo, hospitais já sentem maior pressão.
No Sudeste Asiático, o cenário chama ainda mais atenção. Cerca de 43% dos casos de gripe envolvem esse subtipo. Além disso, análises genéticas indicam mutações relevantes. Essas mudanças ocorrem na hemaglutinina, proteína da superfície viral. Assim, a capacidade de infecção aumentou, segundo a OMS.
Situação nas Américas e impacto no Brasil
Nas Américas, a circulação manteve níveis baixos em vários países. Mesmo assim, Brasil e Chile registraram crescimento recente. No Brasil, mais de 30% dos testes positivos apontam Influenza A (H3N2). Ainda assim, a OMS reforça que a gravidade clínica não mudou. Ou seja, não há indícios de casos mais severos.
Apesar disso, o número elevado de infecções preocupa. Um aumento expressivo pode sobrecarregar o sistema de saúde. Por isso, a vacinação segue como principal ferramenta de proteção. Além disso, a imunização reduz hospitalizações e mortes. Consequentemente, autoridades reforçam campanhas anuais.
Vigilância, prevenção e cuidados essenciais
Na Europa, a gripe K antecipou o pico sazonal. Tradicionalmente, os casos cresciam no início do inverno. Agora, o aumento ocorreu mais de um mês antes. Entre maio e novembro, o subclado respondeu por quase metade das amostras. Esse dado reforça a necessidade de vigilância contínua.
A OMS orienta medidas simples e eficazes:
- Higienizar as mãos reduz a transmissão.
- Além disso, o isolamento voluntário ajuda a conter surtos.
- O uso de máscara volta a ser recomendado em locais fechados.
- Assim, a prevenção coletiva ganha ainda mais importância.
Com base em informaçoes do portal Metrópoles.