Mães solo: entenda o ritmo desafiador da vida dessas mulheres
A sobrecarga das mães solo compromete sua saúde física e emocional, exigindo atenção urgente das políticas públicas.

As mães solo enfrentam uma jornada exaustiva. Cuidam dos filhos, trabalham fora e ainda mantêm a casa em ordem. Essa sobrecarga, embora invisível para muitos, afeta diretamente a saúde e o bem-estar dessas mulheres.
A rotina que adoece
Devido à ausência de apoio contínuo, muitas mães solo por isso:
- Dormem pouco e mal;
- Alimentam-se de forma irregular;
- Não encontram tempo para consultas médicas;
- Dessa forma, sentem dores físicas constantes causadas por estresse.
Conforme especialistas, consequentemente, o corpo reage. Fadiga, dores musculares e baixa imunidade tornam-se frequentes. A saúde física, aos poucos, dá sinais de esgotamento.
A saúde mental pede socorro
Além das questões físicas, a saúde emocional dessas mulheres sofre impactos ainda mais profundos. Entre os principais sintomas relatados, destacam-se:
- Ansiedade intensa;
- Sentimento de culpa constante;
- Crises de choro sem motivo aparente;
- Insônia persistente;
- Falta de perspectiva ou motivação.
Esses sinais indicam níveis alarmantes de estresse, que podem evoluir para depressão se não houver intervenção.
O sistema falha
Sem políticas públicas eficazes, muitas mães solo não acessam atendimento psicológico. Além disso, o custo dos cuidados privados torna-se inviável. Falta tempo, apoio e estrutura.
O que precisa mudar?
Para garantir a saúde integral dessas mulheres, é essencial:
- Oferecer apoio emocional gratuito e contínuo;
- Criar redes de acolhimento comunitário;
- Disponibilizar consultas médicas e psicológicas em horários acessíveis;
- Reduzir a sobrecarga com políticas de cuidado infantil.
A saúde da mãe solo impacta diretamente a saúde dos filhos. Portanto, investir nelas significa cuidar de toda uma geração.
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