Saúde e Bem-estar

Médico de “Grey’s Anatomy” recebe grave diagnóstico; confira

Eric Dane, o McSteamy de "Grey’s Anatomy", revelou seu diagnóstico de ELA e falou sobre o impacto da doença. Descubra o que é a ELA, seus sintomas, diagnóstico e opções de tratamento disponíveis.

Por Beatriz Fraga

3 mins de leitura

em 11 de abr de 2025, às 10h45

Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

Eric Dane, o famoso McSteamy da série Grey’s Anatomy, revelou recentemente que foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA). A ELA, também conhecida como doença de Lou Gehrig, é um distúrbio neurológico progressivo que afeta a capacidade do corpo de controlar os músculos, falar e, em estágios mais avançados, respirar sem ajuda. Embora os pacientes com ELA geralmente vivam apenas de três a cinco anos após o diagnóstico, os recentes avanços em ensaios clínicos renovam a esperança de prolongar a vida e melhorar a qualidade dos tratamentos.

O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?

A ELA é uma doença neurodegenerativa que compromete a função dos neurônios motores, responsáveis por transmitir os impulsos elétricos essenciais para o movimento e funcionamento muscular. Ela afeta partes do cérebro e da medula espinhal, resultando em fraqueza e paralisia progressivas. Importante destacar que a ELA não afeta as funções cognitivas, o que significa que os pacientes mantêm intactas suas habilidades intelectuais e mentais, como o caso do renomado astrofísico Stephen Hawking.

Como é feito o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA)

O diagnóstico da ELA pode ser desafiador e demorado, muitas vezes exigindo múltiplas consultas médicas. O processo geralmente inclui:

  • Histórico médico detalhado para entender os sintomas e o histórico familiar;
  • Exame físico completo para identificar sinais de fraqueza muscular ou problemas neurológicos;
  • Exames como a eletroneuromiografia (ENMG), que avaliam a atividade elétrica dos músculos e nervos;
  • Exames laboratoriais para excluir outras condições;
  • Ressonância magnética para descartar tumores ou lesões na medula espinhal.

Quais são os sintomas da ELA?

Os sintomas iniciais da ELA podem variar, mas geralmente começam com fraqueza muscular localizada, muitas vezes em um lado do corpo. Outros sinais incluem:

  • Perda de força muscular progressiva;
  • Dificuldade para engolir e respirar;
  • Fala arrastada e problemas de coordenação motora;
  • Espasmos musculares e tremores.

À medida que a doença avança, a perda de mobilidade e autonomia se intensifica, afetando, assim, as atividades diárias dos pacientes.

Como é o tratamento da ELA?

O tratamento da ELA é multidisciplinar, focado, principalmente, no alívio dos sintomas e na manutenção da qualidade de vida. Algumas abordagens incluem:

  • Cuidados de suporte com médicos, fisioterapeutas e nutricionistas;
  • Medicamentos, como o riluzol, que ajudam a retardar a progressão da doença;
  • Terapia física e fonoaudiologia para melhorar a mobilidade e a comunicação;
  • Suporte emocional para pacientes e familiares, essencial para enfrentar o impacto psicológico da doença.

Existe cura para a ELA?

Atualmente, não há cura para essa doença. No entanto, os avanços em pesquisas clínicas oferecem esperança para novos tratamentos. Embora a doença seja rara e grave, o acompanhamento médico especializado pode proporcionar aos pacientes uma vida com mais conforto e qualidade.

A luta contra a ELA continua, e com o apoio adequado, muitos pacientes conseguem viver de forma mais digna e plena.

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