Mounjaro e Wegovy em pílulas: veja como funcionam
Pílulas de Mounjaro e Wegovy mostram resultados positivos e prometem facilitar o tratamento da obesidade.

O mercado de medicamentos para obesidade entra em nova fase. Mounjaro e Wegovy, antes disponíveis apenas em injeções, agora mostram resultados promissores em pílulas. Estudos recentes indicam que essas modalidades podem atingir eficácia semelhante às canetas injetáveis, ampliando, desse modo, o acesso global. Com isso, pacientes enfrentam menos barreiras logísticas e custos, enquanto farmacêuticas se preparam para atender uma demanda crescente.
As versões orais ainda passam por testes clínicos rigorosos, mas os dados animam especialistas. No estudo com semaglutida oral, 205 participantes apresentaram perda média de 13% do peso em 64 semanas, contra 2,2% no grupo placebo. Quase um em cada três pacientes perdeu 20% ou mais do peso corporal. Efeitos adversos, como náusea e indigestão, foram leves e administráveis. Resultados semelhantes aparecem com Mounjaro em comprimido, que usa a nova substância orforgliprona.
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Como funcionam as pílulas emagrecedoras
Mounjaro contém tirzepatida e Wegovy, semaglutida. Ambos reduzem significativamente o peso corporal, com aplicações semanais. Já os comprimidos em estudo prometem mais praticidade: não exigem jejum e simplificam a rotina do paciente. Isso pode reduzir custos e aumentar a adesão ao tratamento.
Perspectivas de mercado e acesso
Produzir pílulas emagrecedoras é mais barato e fácil do que injeções, o que deve ampliar o alcance do tratamento. Especialistas acreditam que, caso aprovadas pela FDA ainda este ano, as pílulas podem revolucionar o tratamento da obesidade globalmente. Além disso, preços mais acessíveis podem abrir espaço para o SUS ou mercados de baixo custo.
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