Novo avanço no controle do diabetes tipo 1
Cientistas usam o baço como novo local para restaurar a produção natural de insulina no diabetes tipo 1.

De acordo com pesquisadores chineses testaram, com sucesso, um novo método para tratar o diabetes tipo 1. Eles transplantaram ilhotas pancreáticas diretamente no baço. Essas células produzem insulina e, nesse novo local, funcionaram sem exigir imunossupressão total.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiNanopartículas preparam o baço para receber as células
Os cientistas usaram nanopartículas de glucomanana ´para enfrentar diabetes tipo 1. Elas atuaram no sistema imune local e criaram um ambiente favorável no baço. Dessa forma, o órgão aceitou as células sem rejeição e com mínima necessidade de medicamentos imunossupressores.
Técnica supera limitações do transplante tradicional
No método antigo, as ilhotas vão para o fígado. Porém, até 70% delas morrem nas primeiras horas. Por isso, o paciente precisa de vários doadores e muita imunossupressão. A nova abordagem reduziu essas perdas e aumentou a eficácia.
Resultados impressionam em animais
Os testes com camundongos e macacos mostraram resultados promissores. O baço remodelado controlou a glicose em poucos dias. Em camundongos, o efeito durou até 90 dias. Em macacos, permaneceu por pelo menos 28 dias.
Estudo abre caminho para testes em humanos
A remoção do baço reverteu o controle glicêmico. Isso confirmou que a insulina vinha do enxerto, conforme estudo publicado, na Science Translational Medicine, em 21 de maio de 2025. Agora, os cientistas estudam aplicar o método em humanos no combate ao diabetes tipo 1.