Saúde e Bem-estar

Novo avanço no controle do diabetes tipo 1

Cientistas usam o baço como novo local para restaurar a produção natural de insulina no diabetes tipo 1.

Beatriz Fraga Beatriz Fraga

A foto mostra uma mulher diabética
Foto: Freepik

De acordo com pesquisadores chineses testaram, com sucesso, um novo método para tratar o diabetes tipo 1. Eles transplantaram ilhotas pancreáticas diretamente no baço. Essas células produzem insulina e, nesse novo local, funcionaram sem exigir imunossupressão total.

Nanopartículas preparam o baço para receber as células

Os cientistas usaram nanopartículas de glucomanana ´para enfrentar diabetes tipo 1. Elas atuaram no sistema imune local e criaram um ambiente favorável no baço. Dessa forma, o órgão aceitou as células sem rejeição e com mínima necessidade de medicamentos imunossupressores.

Técnica supera limitações do transplante tradicional

No método antigo, as ilhotas vão para o fígado. Porém, até 70% delas morrem nas primeiras horas. Por isso, o paciente precisa de vários doadores e muita imunossupressão. A nova abordagem reduziu essas perdas e aumentou a eficácia.

Resultados impressionam em animais

Os testes com camundongos e macacos mostraram resultados promissores. O baço remodelado controlou a glicose em poucos dias. Em camundongos, o efeito durou até 90 dias. Em macacos, permaneceu por pelo menos 28 dias.

Estudo abre caminho para testes em humanos

A remoção do baço reverteu o controle glicêmico. Isso confirmou que a insulina vinha do enxerto, conforme estudo publicado, na Science Translational Medicine, em 21 de maio de 2025. Agora, os cientistas estudam aplicar o método em humanos no combate ao diabetes tipo 1.

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