Saúde e Bem-estar

Patente da Apixabana cai e remédio pode ficar até 60% mais barato

O fim da patente da Apixabana promete baratear o tratamento de AVC e trombose em todo o Brasil.

A foto mostra corrente sanguínea
Foto: Freepik

A Apixabana marca uma mudança decisiva no tratamento de trombose e AVC, e o fim de sua patente promete ampliar ainda mais esse impacto. À medida que o custo do medicamento cai, mais pacientes conseguem seguir o tratamento de forma contínua e segura. Isso ocorre justamente em um momento em que o acesso a anticoagulantes modernos se torna essencial para evitar complicações graves. Dessa forma, a combinação entre eficácia comprovada e preço reduzido cria novas oportunidades de cuidado em todo o país.

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Ao longo dos últimos anos, médicos destacaram a Apixabana como um dos anticoagulantes orais diretos mais eficientes. Ela reduz riscos de hemorragias, facilita o tratamento contínuo e não exige exames frequentes, o que melhora a rotina dos pacientes. Agora, com a chegada dos genéricos, o cenário muda novamente. A medicação tende a alcançar populações antes excluídas pelo alto custo, especialmente pacientes que dependem de uso prolongado para prevenir novos episódios tromboembólicos.

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Por que a Apixabana se tornou essencial?

A Apixabana conquistou espaço na prática clínica porque oferece segurança, previsibilidade e menos interações medicamentosas. Assim, médicos a adotaram como alternativa moderna à varfarina. Além disso, ela atende bem idosos e pessoas com comorbidades, garantindo adesão mais fácil ao tratamento contínuo.

O que muda com o fim da patente?

O encerramento da patente abre caminho para genéricos, o que eleva a concorrência e, portanto, reduz preços. Com essa mudança, o remédio tende a chegar às prateleiras com queda prevista entre 40% e 60%. Assim, o paciente passa a pagar valores muito menores, enquanto o SUS pode ampliar a distribuição do medicamento em larga escala.

Impactos sociais e econômicos

O acesso barato reduz internações, evita AVCs e tromboses e diminui gastos hospitalares. O sistema público também ganha fôlego, pois pode investir o valor economizado em outras áreas críticas da saúde. Além disso, regiões com menor acesso passam a contar com uma alternativa eficaz, fortalecendo políticas de prevenção.

Com informações do portal Terra.

Formada em Letras e Direito, com especialização em Linguística, Literatura e Publicidade & Propaganda. Possui experiência em Gestão Pública e Pedagógica. Atua na editoria de Saúde e Bem-Estar do AQUINOTICIAS.COM, na plataforma Viva Vida.